Mark Zuckerberg sinalizou que o Facebook pode estar adotando uma abordagem diferente para os chamados deepfakes, vídeos criados através do uso de inteligência artificial que podem colocar as pessoas em situações embaraçosas. Esses têm causado um problema de desinformação, e a rede social dá aos seus usuários muito espaço para fazer declarações falsas sem ter suas postagens retiradas.

Durante uma conferência no Aspen Ideas Festival, o CEO do Facebook declarou que os deepfakes deveriam ser “trazidos de maneira diferente à forma como tratamos a desinformação clássica”.

As deepfakes na internet ganham um potencial de desestabilizar o discurso público, e se tornam virais em questão de segundos. Usando novas técnicas de computação, esse recurso permite criar vídeos com áudios bastante realistas e convincentes de pessoas dizendo e fazendo coisas que não são reais. Um grupo de artistas, por exemplo, criou um com o próprio Mark Zuckerberg destruindo sua empresa.

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Curiosamente, apesar de representar seu fundador, a rede social decidiu não removê-lo de sua plataforma, declarando não “ter uma política que prevê a informação publicada no Facebook deve ser verdade”.

Falando de “desinformação clássica”, não podemos esquecer que, em 2020, haverá eleições presidenciais nos Estados Unidos novamente. O Facebook terá uma lupa gigante para evitar os escândalos que envolveram as eleições anteriores, como foi o caso da Cambridge Analytica e da interferência russa. De qualquer forma, Zuckerberg também apontou que as redes sociais devem contar com o apoio do governo para regulamentar esse tipo de lei, decisões que não devem cair nas mãos de empresas privadas.

Com o aprimoramento dessa tecnologia, os resultados são cada vez mais críveis. Nessa semana uma ferramenta permitia despir as mulheres com alguns cliques virou notícia e viralizou, levando os servidores do site a não suportarem a demanda de tantos usuários. No entanto, com a polêmica, ela foi desativada poucas horas depois

 

Via: TheNextWeb