Nesta terça-feira um juiz federal dos EUA negou um apelo legal feito por procuradores-gerais de vários estados contra a fusão entre as operadoras de telefonia T-Mobile e Sprint. Eles alegavam que a união iria diminuir a concorrência no mercado e levar a preços mais altos para os consumidores.

Em sua decisão o juiz do distrito sul de Nova York, Victor Marrero, afirma: “o tribunal conclui que a fusão proposta provavelmente não reduzirá substancialmente a concorrência no mercado de serviços móveis”, e que provavelmente “aumentará a concorrência nos mercados relevantes, em benefício de todos os consumidores”.

O apelo era o último obstáculo legal à fusão entre as empresas, que já havia sido aprovada pelo Departamento de Justiça dos EUA e pela Comissão Federal de Comunicações (FCC). Com isso a operação pode ser finalizada já em 1º de Abril de 2020, segundo o novo CEO da T-Mobile, Mike Sievert.

Ajit Pai, diretor da FCC (agência que desempenha papel semelhante à nossa Anatel), celebrou a decisão em um comunicado compartilhado via Twitter. “A fusão da T-Mobile com a Sprint ajudará a fechar o fosso digital e garantir a liderança dos Estados Unidos no 5G”, disse Pai. “Esta é uma grande vitória para os consumidores americanos”.

A fusão criará a segunda maior operadora de telefonia móvel nos EUA, com 29,7% do mercado. A líder é a AT&T, com 39,9%. A Verizon, atual vice-líder, cairá para a terceira posição com 29,2%.

Fonte: The Verge