Assim como muitas empresas de tecnologia, a Intel passou a investir em inteligência artificial. A companhia anunciou o desenvolvimento de um chip de autoaprendizagem que é capaz de acelerar a evolução da IA.

O processador, apelidado de Loihi, imita o cérebro humano ao ajustar as suas conexões para se adaptar a novas tarefas. Ele usa os dados para aprender e realizar interferências, sendo que é capaz de ficar mais inteligente ao longo do tempo sem precisar ser treinado da maneira tradicional.

O protótipo de pesquisa inclui circuitos digitais que imitam a mecânica básica do cérebro, tornando a aprendizagem da máquina mais rápida e eficiente, ao mesmo tempo em que exige menor poder de computação.

Os modelos de chips neuromórficos se inspiraram em como os neurônios se comunicam e aprendem, usando picos e sinapses plásticas que podem ser modulados com base no tempo. Isso permite que as máquinas sejam autônomas e se adaptem em tempo real em vez de aguardar a próxima atualização da nuvem.

A expectativa da empresa é que o chip comece a ser usado em pesquisas universitárias a partir do ano que vem.