O ator britânico Ian Holm morreu na manhã desta sexta-feira (19), em Londres, aos 88 anos. Premiado no teatro e no cinema, o artista interpretou o personagem Bilbo Bolseiro (Bilbo Baggins) nos filmes “O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel” (2001) e “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” (2003).
O agente do ator confirmou a notícia ao jornal The Guardian. Segundo ele, Holm morreu pacificamente no hospital, com sua família e seu cuidador, em decorrência de complicações de Mal de Parkinson.
“Ian era charmoso, gentil e talentoso, e vamos sentir falta dele enormemente”, escreveu o agente.
Holm nasceu em 12 de setembro de 1931, na cidade de Goodmayes, no nordeste de Londres, na Inglaterra. Ele iniciou sua carreira na Royal Shakespeare Company, uma das principais instituição de teatro do Reino Unido. Em 1967, recebeu um Tony, um dos prêmios mais prestigiados de atuação nos Estados Unidos, por seu papel de ator coadjuvante na peça “The Homecoming”, do britânico Harold Pinter.
No cinema, Holm ganhou destaque em 1979, ao interpretar o androide Ash no clássico “Alien: O Oitavo Passageiro”, dirigido por Ridley Scott. Em 1981, ele foi indicado ao Oscar e venceu um BAFTA, premiação anual concedida pela Academia Britânica de Cinema e Televisão, por representar o técnico Sam Mussabini no filme “Carruagens de Fogo”.
Ian Holm no papel de Ash, em Alien: O Oitavo Passageiro. Imagem: Reprodução
No mesmo ano, o ator britânico teve sua primeira experiência com “Senhor dos Anéis”, vinte anos antes da obra de J.R.R Tolkien estrear no cinema. Ele emprestou a voz para o protagonista Frodo em uma adaptação para o rádio promovida pela BBC. Após atuar nos filmes da franquia no início dos anos 2000, o Holm ainda exerceu o papel de Bilbo Baggins em dois longas de “O Hobbit”.
Seu último papel no cinema, inclusive, foi a interpretação de Bilbo em Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos.
O ator ainda apareceu em uma série de outras produções relevantes: “Brazil: O Filme” (1985); “Robin e Marian” (1976); “O Dia Depois de Amanhã” (2004); “As Loucuras do Rei George” (1994); “O Aviador” (2004).
Via: UOL