A implantação de chips em humanos está se tornando cada vez mais popular. A mania é normalmente atribuída a hackers, mas vem ganhando força no mundo, fundindo humanos e máquinas. O caso mais recente foi de Ryan Wolstenholme, um homem que mora em Wellington, na Nova Zelândia, e implantou um chip RFID (ID de freqüência de rádio) na pele sua mão esquerda.

Os chips podem ser usados para adicionar informações ao catálogo de contatos do smartphone; para isso, bastar aproximar o celular do chip e as informações ficam guardadas. Além disso, o dispositivo conta com suporte ao padrão NFC, o que pode permitir que em algum momento ele seja utilizado para substituir um cartão de crédito, ou para usar no lugar de um cartão de transporte público ou crachá para acesso ao escritório. No entanto, algumas dessas capacidades ainda precisam ser desenvolvidas e trabalhadas principalmente na questão de segurança.

Wolstenholme também tem um chip Firefly 2 no antebraço direito, que cria um efeito luminoso estilo ciborgue, e um “Ímã Sensor” implantado em seu dedo anelar esquerdo. “É forte o suficiente para pegar pelo menos quatro clipes de papel. É divertido brincar. É como um sexto sentido. Ele vibra em um campo magnético. Eu posso sentir o ventilador do meu laptop, o micro-ondas e o fogão”.

Segundo Wolstenholme, os implantes são sobre “entender como seu corpo funciona e integrar tecnologia com isso. É uma forma de expressão pessoal. É sobre a propriedade de seu corpo. Você pode ter a autonomia para adicionar algo a ele”.

Wolstenholme implantou o chip Firefly em seu antebraço em seu apartamento, estilo DIY (Do It Yourself – em tradução livre: faça você mesmo), usando um kit de injeção projetado para veterinários. Para seus outros dois implantes, ele se voltou para a sala de tatuagem, onde um tatuador esculpiu um pedaço de carne, depois “usou uma toalha úmida para empurrar o chip com delicadeza”. 

 

Via: Nzherald