Governo quer privatizar Correios

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro já incluiu a empresa na lista do programa de privatizações
Redação22/04/2019 15h17, atualizada em 22/04/2019 23h22

20190325075418

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O presidente da República, Jair Bolsonaro, autorizou a operação que pretende privatizar os serviços da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), popularmente conhecida como Correios. Segundo o portal G1, ela teria entrado na lista dos próximos planos do governo, com a alegação de que seu modelo de negócios estaria ultrapassado e necessitando de uma renovação.

No dia 20 de março a empresa completou 50 anos de fundação e, na avaliação presidencial, é necessária uma transformação rápida para que a estatal continue viva e aproveite a tendência de crescimento do e-commerce. Segundo a apuração da jornalista Cristiana Lobo, quem anunciou a decisão foi o ministro da Economia, Paulo Guedes, no programa Central da Globo News. Na noite de quarta-feira (17/4) ele afirmou que Bolsonaro havia incluído uma nova empresa no programa de privatização.

“Tem empresas que vão ser privatizadas que vocês nem suspeitam ainda”, afirmou Guedes, acrescentando em seguida que o presidente havia concordado com a medida. O ministro já defende a venda da ECT e de, aproximadamente, outras cem empresas públicas. Além dele, Bolsonaro, durante sua campanha presidencial, também usou a privatização como proposta e citou a possibilidade da venda dos Correios.

Ao longo dos anos, casos de corrupção envolvendo a ECT acabaram vindo à tona, incluindo o mensalão. Dois dos problemas atuais da empresa, segundo o economista Gregório Matias em entrevista ao portal O Povo, são a ingerência política e o engessamento por conta do emparelhamento estatal.

Uma fonte do governo afirmou ao G1 que apenas pelo fato do assunto entrar em pauta, muitos interessados já surgiram. Entretanto, o tema ainda precisa ser debatido, uma vez que muitos outros ministros se opõem à decisão.

Via: G1

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital