Google pode estar negociando mais espaço para seus apps com Samsung

Empresa americana quer dar mais destaque para Google Assistant e Play Store em smartphones da coreana
Redação29/07/2020 15h03, atualizada em 29/07/2020 15h13

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Google negocia quer mais destaque para seus serviços, como Play Store e Google Assistant em smartphones da Samsung, às custas de seus aplicativos próprios, como a Bixby e a Galaxy Store. As informações são da Bloomberg.

A Samsung é a maior fabricante de smartphones do mundo e, consequentemente, a principal produtora de celulares com sistema Android. Apesar disso, a empresa coreana tenta criar um ecossistema próprio, com aplicativos que podem substituir os do Google, mesmo que eles ainda estejam nos aparelhos da marca. Seus smartphones possuem até um botão próprio para ativar a Bixby, com a intenção de torná-la mais acessível aos usuários.

ReproduçãoBixby pode perder ainda mais espaço em smartphones da Samsung. Foto: Reprodução/The Verge

Apesar de afirmar que trabalha em estreita colaboração com o Google e outros parceiros, a Samsung afirmou à Bloomberg que “continua comprometida com o próprio ecossistema e serviços”. Enquanto isso, a empresa americana destacou que, “como todos os fabricantes de dispositivos Android, a Samsung é livre para criar sua própria loja de aplicativos e assistente digital“.

O assunto surge em um momento no qual o Google está sendo acusado de dificultar a concorrência e abusando do seu poder. Se o acordo for realmente fechado, o argumento de que o Android permite a livre concorrência pode ir por água abaixo.

CEOs depõem no Congresso dos Estados Unidos

Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Tim Cook e Sundar Pichai, os CEOs do Facebook, Amazon, Apple e Google, comparecerão nesta quarta-feira (29) perante o Subcomitê do Poder Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos para debater sobre supostas práticas de monopólio das empresas de tecnologia.

Será um dia histórico para o setor: juntas, as quatro empresas valem um total de US$ 4,85 trilhões (e são administradas por dois dos indivíduos mais ricos do mundo). Há alguns anos, autoridades reguladoras vêm apontando indícios de práticas adotadas pelas companhias que podem ter o intuito de suprimir a concorrência.

Via: The Verge

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital