Diariamente, o Google Maps auxilia seus usuários a navegarem mais de um bilhão de quilômetros em mais de 200 países. Além disso, a empresa alega que suas previsões de tempo estimado de chegada (ETAs, na sigla em inglês) têm sido precisas 97% das vezes. Ainda assim, o Google não estava satisfeito e firmou uma parceria com a DeepMind, empresa britânica focada no desenvolvimento de inteligências artificiais (IAs), para tornar suas ETAs ainda mais precisas com a ajuda do aprendizado de máquina.
Antes de se unir à DeepMind, o Google Maps usava apenas uma combinação de padrões históricos de tráfego e de condições de tráfego ao vivo para entender os padrões atuais. No entanto, o Google também queria prever padrões de tráfego futuros e, para isso, a DeepMind desenvolveu uma rede neural gráfica que faz esse trabalho considerando épocas do ano, qualidade das estradas, limites de velocidade, acidentes e demais possíveis alterações.
Trânsito. Imagem: bookieakaITCH/Shutterstock
Com a abordagem da DeepMind, o Google Maps melhorou ainda mais suas ETAs, com um aumento de 50% na precisão em locais como Berlim, na Alemanha; Jacarta, na Indonésia; Sydney, na Austrália; Tóquio, no Japão; Washington D.C., nos Estados Unidos; e São Paulo, no Brasil. Agora, o Google Maps é capaz, inclusive, de prever engarrafamentos antes que eles existam.
Como foi possível perceber com a pandemia da Covid-19, eventos sem precedentes podem alterar completamente os padrões de tráfego e desviar modelos preestabelecidos. Por conta do isolamento social, o Google notou uma redução de até 50% no tráfego mundial quando cidades inteiras fecharam e foi necessário começar a priorizar os padrões registrados recentemente.
Segundo o Google, prever o tráfego é muito complexo, mas a empresa continuará trabalhando para manter seus usuários fora de engarrafamentos e dentro de rotas mais seguras e eficientes.
Via: Engadget