Graças aos veterinários de uma clínica na Sibéria, uma gata que perdeu as quatro patas devido ao congelamento conseguiu voltar a andar, correr e até subir escadas novamente. Os novos membros de titânio foram criados em uma impressora 3D e implantados cirurgicamente.
O felino cinza, chamado Dymka (“névoa” em russo), tem quatro anos e foi encontrado por um motorista em dezembro de 2018 durante uma nevasca em Novokuznetsk. Em decorrência do frio, Dymka sofreu queimaduras nas patas, orelhas e cauda. Por esse motivo, o veterinário Sergei Gorshkov teve de amputar as extremidades danificadas.
As próteses foram criadas a partir do esforço conjunto do veterinário e de pesquisadores da Universidade Politécnica de Tomsk, na Rússia. Os cientistas desenvolveram e aplicaram o revestimento feito de fosfato de cálcio para ajudar a montar os implantes de titânio que foram inseridos e fundidos nos ossos da perna, além de minimizar o risco de infecção.
Foram usadas tomografias computadorizadas das pernas de Dymka para modelas e depois imprimir em 3D as hastes de titânio. As próteses foram implantadas primeiro nas patas dianteiras e, um tempo depois, nas traseiras. Isso foi necessário para garantir a adaptação do animal.
Em um vídeo, compartilhado pela clínica veterinária em 10 de dezembro do ano passado, Dymka é vista andando e aparentemente bem adaptada aos novos membros. Além disso, as imagens mostram como foi o processo que uniu as hastes de titânio às pernas dela.
Via: Live Science