Galaxy Z Fold 2 chega ao Brasil em outubro com produção nacional

Aparelho ainda não tem preço definido, mas fabricação local pode ajudar a reduzir um pouco o valor
Renato Santino02/09/2020 15h48, atualizada em 02/09/2020 15h50

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Depois do evento em que detalhou o Galaxy Z Fold 2 internacionalmente, a Samsung mencionou o aparelho no evento de lançamento da linha Note 20 e outros dispositivos, agora voltado para o público brasileiro.

A empresa não deu detalhes sobre preço, mas revelou alguns pontos importantes sobre o lançamento no Brasil. O dispositivo será comercializado no país a partir de outubro e será produzido nacionalmente.

A produção nacional é uma notícia particularmente importante para a Samsung, já que o Fold é um produto caríssimo, que teve seu preço anunciado no exterior por US$ 2.000, o que em uma conversão direta, sem incluir impostos, já alcança o patamar de R$ 11 mil. Em uma situação cambial um pouco mais favorável a primeira versão do aparelho já foi lançada por R$ 13 mil, e, com o dólar na situação atual, importar o produto já pronto o tornaria ainda mais caro.

Com a produção nacional, no entanto, a Samsung consegue cortar alguns dos custos de importação que podem permitir que o preço do Fold no mercado brasileiro não suba tanto, mas isso ainda não está confirmado. Apenas no próximo mês saberemos o quanto o aparelho custará no país.

Sobre o Fold

A tela continua sendo a parte mais importante do Fold, e a Samsung fez questão de solucionar a principal queixa com a primeira geração do dispositivo. A tela externa, que era pequena e passava uma impressão estranha, agora ocupa uma das metades do exterior, tornando-a mais próxima de um smartphone convencional. Se a primeira versão tinha um painel de apenas 4,6 polegadas, a versão 2020 tem uma tela de 6,2 polegadas. O display interno também passou por uma leve ampliação, de 7,3 polegadas para 7,6 polegadas.

As telas também tiveram sua resolução levemente ampliadas na comparação com o aparelho do ano passado. O painel externo continua dentro da escala HD+, mas agora é de 2260×816, enquanto o display interno concentra ainda mais pixels, superando o patamar Quad-HD+: 2208×1768.

O aparelho conta com cinco câmeras: três na traseira, com sensores de 12 MP (ultra-wide), 12 MP (wide) e 64 MP (teleobjetiva), uma lente para selfies com o dispositivo fechado de 10 MP e outra para selfies com o aparelho aberto, também de 10 MP.

Por dentro, o Fold não faz feio. A Samsung basicamente replica as configurações de seu celular mais poderoso, o Galaxy Note 20. O smartphone virá com processador Snapdragon 865+, que é o que a Qualdcomm tem de melhor no momento, utilizando também 12 GB de memória RAM. Com isso, o aparelho terá suporte ao 5G, tanto nas bandas sub-6 quanto as ondas milimétricas. São duas baterias presentes, com capacidade combinada de 4.365 mAh, o que é um pouco menor do que o primeiro Fold, mas com carregamento rápido de 25W. Por fim, o dispositivo chegará às lojas com até 512 GB de armazenamento.

O aparelho será comercializado em duas cores distintas: bronze e azul, mas com possibilidade de personalização das cores da dobradiça do Fold nas cores prata, vermelho, azul e dourado.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital