Galáxias se fundiram há 13 bilhões de anos, mas só vimos agora

Acredita-se que esse seja o primeiro exemplo conhecido do fenômeno, que só pode ser observado por terráqueos bilhões de anos depois por causa da distância
Redação19/06/2019 13h26, atualizada em 20/06/2019 13h00

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A astronomia, principalmente para leigos, chega a ser hipnótica. Estrelas, anéis de Saturno, a ida do homem à Lua, a possibilidade de vida em outro planeta… Tudo isso chega a ser mágico, olhando pelo lado do copo “meio cheio”. Agora, se você for mais pessimista, talvez passe pela sua cabeça o quão insignificantes e irrelevantes somos no universo – e talvez as descobertas científicas favoreçam mais o lado do copo “meio vazio”. Astrônomos observaram recentemente a fusão de duas galáxias, mas devido à distância entre nós e o evento observado, sabemos que essa fusão ocorreu há cerca de 13 bilhões de anos – número muito grande para, de fato, compreendermos o que significa.

O B14-65666 já foi considerado uma mera bolha de estrelas, mas observações recentes de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Waseda, em Tóquio, produziram evidências sugerindo que ele é, na verdade, o resultado final da fusão de duas galáxias.

A equipe, liderada por Takuya Hashimoto, usou novos dados do rádio-observatório ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para descobrir o que se acredita ser o primeiro exemplo conhecido de duas galáxias fundindo-se em uma. A massa total do corpo resultante é cerca de 770 milhões de vezes o tamanho do nosso sol — novamente um número grande que não entendemos.

E você? Qual é a sua altura mesmo?

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

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