Funcionários da Amazon são acusados de roubar R$ 3,2 milhões em iPhones

Cinco funcionários foram presos em Madrid acusados de desviar os celulares em pedidos comuns; polícia local ainda busca por supostos cúmplices da ação
Wellington Arruda16/11/2020 19h22

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A Polícia Nacional da Espanha prendeu cinco funcionários de um centro de logística da Amazon em Madrid. Eles são acusados de supostamente roubar o equivalente a 500 mil euros em iPhones de nova geração, ou cerca de R$ 3,2 milhões em conversão direta.

As prisões foram realizadas após uma investigação interna no próprio centro de logística. De acordo com as informações, o grupo de funcionários foi descoberto por causa da diferença de peso em alguns pacotes que eram enviados para os clientes. Com a certa discrepância entre os pacotes, a Amazon instalou câmeras escondidas para identificar o problema.

Os funcionários foram identificados incluindo os novos celulares iPhone 12 e iPhone 12 Pro em pedidos comuns “secretamente”. Eles são acusados de substituir o conteúdo que realmente deveria ser enviado nos pacotes antes que fossem despachados. Acredita-se que estes pedidos foram feitos por um cúmplice, que então receberia os dispositivos.

Polícia segue investigando

As investigações continuam para identificar os locais de entrega dos iPhones despachados. Três das cinco pessoas acusadas de roubo foram presas ao deixar o trabalho, e uma delas foi presa enquanto trabalhava. A última, por sua vez, se entregou à polícia voluntariamente. Todas elas aguardam julgamento e foram demitidas pela Amazon. A polícia também não descartou novas prisões de possíveis cúmplices na ação.

Reprodução

Nova linha iPhone 12 está em fase de pré-venda no Brasil. Vendas abertas deve acontecer nesta sexta-feira (20). Imagem: Apple/Reprodução

No momento das prisões, foram encontrados dez iPhones com os funcionários. Acredita-se que os celulares também deveriam ser despachados utilizando o método anterior. Eles também possuíam adesivos com números de IMEI, número de identificação global, que teriam sido arrancados das caixas para dificultar uma possível investigação.

Anteriormente, em um outro caso, a própria Apple processou uma empresa especializada em reciclagem de eletrônicos por supostamente revender cerca de 100 mil produtos da marca. No lugar de serem destruídos, os dispositivos eram revendidos e continuavam em uso.

Via: AppleInsider

Wellington Arruda é editor(a) no Olhar Digital