Fortuna de Jeff Bezos cresce para US$ 138 bilhões em quatro meses

Aumento de quase 20% se deu por conta da alta nas vendas online nos EUA, em meio à pandemia do coronavírus
Fabiana Rolfini16/04/2020 17h03, atualizada em 16/04/2020 17h10

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Enquanto muitos empresários enfrentam prejuízos em meio à pandemia do novo coronavírus, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, aumentou sua vasta fortuna em mais US$ 24 bilhões. O valor representa uma alta de quase 20% nos últimos quatro meses, o que significa que, agora, seu patrimônio totaliza US$ 138 bilhões (ou R$ 725 bilhões, na conversão direta).

O executivo, que possui participação de 11% na varejista, se configura como a pessoa mais rica do mundo há três anos. Segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg, Bezos é um dos poucos bilionários a ter aumentado seu patrimônio líquido desde o início de 2020.

Com o isolamento social imposto em diversos países, a Amazon viu suas vendas online aumentarem significativamente nos Estados Unidos. No entanto, o crescimento da demanda ocorre em meio à polêmica envolvendo o modo como a companhia está lidando com a ameaça do coronavírus.

Polêmicas envolvendo a empresa

Trabalhadores de depósitos da empresa chegaram a protestar por muitos deles estarem na linha de frente no abastecimento, embalando e enviando itens em armazéns onde a Covid-19 pode se espalhar facilmente.

No fim de março, um gerente de operações de um centro de atendimento no sul da Califórnia morreu em decorrência ao coronavírus, cinco dias após começar a apresentar sintomas. Não foi confirmado quando o funcionário contraiu o vírus, mas a instalação de onde ele trabalhava é uma das dezenas da Amazon com casos de Covid-19.

Após os incidentes, a Amazon adotou medidas de segurança dentro de seus armazéns, incluindo uma regra de distanciamento entre os trabalhadores, de dois metros e meio. A empresa também introduziu verificações obrigatórias de temperatura antes de cada turno.

A Amazon também contratou 100 mil trabalhadores nos Estados Unidos para lidar com a alta demanda e prometeu que irá admitir outros 75 mil.

Via: The Guardian

Fabiana Rolfini é editor(a) no Olhar Digital