A Mozilla está lançando mais uma atualização para o Firefox. A versão 82 do navegador promete ser “mais rápida do que nunca”, melhorando seu tempo de carregamento da página e de inicialização. Segundo a empresa, sites que usam layouts flexbox carregam 20% mais rápido do que antes da atualização. Restaurar sessões antigas no navegador será 17% mais veloz, enquanto a abertura de novas abas será 10% mais rápida no Windows.
O Firefox 82 é mais do que apenas uma atualização de desempenho. Ele apresenta um novo botão picture-in-picture que deve ser mais fácil de encontrar, assim como um atalho no teclado para usuários Mac (Option + Command + Shift + colchete direito). A integração do navegador com o Pocket também passou por ajustes para que o usuário possa “explorar novos artigos ao salvar uma página da web”.
Firefox 82 has just been launched with much more goodness:
→ Modernized print UI ✨
→ Delete sync data when you log out 🗑
→ Firefox Pioneer that has been renamed to Firefox Ion âš ï¸Âhttps://t.co/YuOMFsHZGb— Firefox Support (@FirefoxSupport) October 20, 2020
Essas são pequenas mudanças, mas qualquer melhoria ajudará a empresa na tentativa de recuperar sua fatia no mercado, hoje dominado por Google Chrome e Safari. A Mozilla precisou reduzir drasticamente seu quadro de funcionários neste ano – foram 70 demitidos em janeiro e outros 250 em agosto.
As últimas demissões foram parte de uma “reestruturação significativa” que mudou o foco da companhia em torno de produtos que “mitigam danos ou tratam dos tipos de problemas que as pessoas enfrentam hoje”. Para a Mozilla, isso inclui um serviço de VPN por US$ 5 ao mês e um monitor de violação de conta, assim como um navegador que não é propriedade de uma das gigantes da tecnologia.
“A Mozilla deve continuar a fazer parte de algo maior do que nós, parte do grupo de pessoas que buscam uma internet melhor”, escreveu o CEO da Mozilla, Mitchell Baker, em uma publicação no blog da empresa em agosto.
Correção de falha no Android
A Mozilla corrigiu uma falha de segurança que permitia o “sequestro” de sessões do Firefox no Android em celulares conectados a uma mesma rede de Wi-Fi. A brecha possibilitava que usuários mal-intencionados abrissem sites maliciosos ou instalassem extensões indesejadas em dispositivos vulneráveis.
O bug foi encontrado pelo pesquisador Chris Moberly e afetava apenas versões anteriores a 68.11.0 do Firefox para Android.
Via: Engadget