Na terça-feira (20), os EUA acusaram o Irã de ajudar a derrubar um drone americano MQ-9 no Iêmen. Ainda não está claro se o dispositivo era operado por militares americanos, mas a ação foi executada por um míssil terra-ar e pode representar aumento na tensão entre Washington e Teerã.
Segundo os EUA, o projétil foi cedido aos rebeldes houthi pelo Irã, conforme reportado pela Reuters — os revolucionários, entretanto, dizem que o míssil foi “desenvolvido localmente” e não ofertado pelo Iran. Um comunicado do Conselho de Segurança Nacional dos EUA diz que o órgão soube “de um ataque patrocinado pelo Irã das forças houthi a um drone americano”. Informa, ainda, que o presidente Donald Trump foi alertado e o assunto está sob investigação.
Desde que Trump decidiu abandonar o acordo nuclear que mantinha com o Irã, em 2018, a pressão sobre o país islâmico cresceu. Os EUA têm aplicado sanções para que a nação mude seu comportamento e busca limitar as ambições nucleares dela.
Outras agressões
Em junho, a investida do Irã a um drone americano quase levou os EUA a atacarem o país — Trump cancelou a ofensiva pouco antes de ela ocorrer para evitar um número alto de mortes. Segundo os EUA, o drone estava em espaço aéreo internacional, sobre o Estreito de Ormuz, mas o Irã diz que o equipamento sobrevoava seu território.
Além disso, o Irã é acusado de explodir dois petroleiros e outros quatro navios comerciais em maio. O país nega. O secretário de estado americano, Mike Pompeo, disse que viajaria até Teerã para negociar com o país sem pré-condições, mas um porta-voz iraniano do ministério das relações exteriores dispensou a sugestão.
Via: CNN