Essa é mais uma prova que uma das principais finalidades do uso da tecnologia é facilitar nossa vida. Durante um evento em Seattle, o engenheiro da Amazon, Ben Hamm, revelou um sistema que criou para resolver um problema muito comum entre donos de gatos. Como um bom caçador de ratos, Metric, seu felino de estimação, costumava trazer roedores mortos ou feridos para dentro casa. Claro, o engenheiro já estava cansado de ser surpreendido com os animais mortos. Foi então que ele desenvolveu um sistema de Inteliência Artificial para identificar quando o problema estava prestes a se repetir e, então, impedir o animal de entrar na casa se estivesse com uma presa.
O engenheiro usou uma câmera com inteligência artificial chamada para identificar sempre que o gato estiver com um cadáver na boca e implementou um sistema de travamento alimentado por Arduino.
O engenheiro da Amazon treinou o sistema de inteligência artificial com fotos do gatinho em diferentes situações. Ele precisou de diversas fotos em que o gato não aparecia, além de imagens do animal de costas, indicando que estava saindo; de frente e, por fim, chegando com uma presa na boca.
No total, foram quase 23 mil imagens utilizadas para treinar o algoritmo. Se a câmera identificasse que Metric tinha trazido uma presa, a portinha ficava trancada por 15 minutos e Hamm recebia uma mensagem de texto em seu celular.
Segundo Hamm, em cinco semanas, desde que o sistema começou a funcionar, Metric ficou preso fora de casa injustamente apenas uma vez – uma taxa de erro baixa, considerando que ele já usou a portinha cerca de 180 vezes. Por outro lado, ele chegou com ratos mortos seis vezes e foi barrado em cinco ocasiões.
A solução ilustra mais uma utilidade cotidiana da Inteligência Artificial. Como mostra Hamm, um pouco de inteligência pode ir longe – e pode até ser mais rápida que um gato.
Confira o vídeo:
Via: The Verge