Em vídeo, Airbus mostra funcionamento de seu táxi voador autônomo

Redação19/06/2017 14h03, atualizada em 19/06/2017 14h06

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A empresa Vahana, uma divisão experimental da Airbus, vem falando há bastante tempo sobre criar táxis voadores que não precisam de motorista. E, depois de divulgar uma série de desenhos mostrando como esses veículos devem operar, a empresa agora soltou um vídeo sobre o funcionamento deles.

Os Vahanas – táxis voadores – poderão ser solicitados por aplicativo. O usuário pede ou agenda uma viagem com o veículo, vê quanto ela vai custar, quanto tempo vai levar e se direciona até um ponto de pouso para entrar no Vahana. No vídeo, a viagem de exemplo é de San José até San Francisco, na Califórnia. O percurso, que levaria cerca de uma hora de carro, leva 18 minutos no Vahana e custa US$ 77 – basicamente o mesmo preço de um Uber na mesma distância. Veja o vídeo abaixo:

O vídeo também mostra um pouco da tecnologia que os Vahanas usarão. Todos eles ficam em comunicação constante com uma central de tráfego aéreo que coordena o trajeto de voo dos táxis aéreos. É essa central a responsável por determinar a rota do veículo quando o usuário informa aonde quer ir, para que ela não entre em conflito com a rota dos outros Vahanas.

Antes de se levantar, o táxi aéreo faz uma série de verificações do sistema para garantir que tudo está funcionando bem. Enquanto isso, o passageiro se acomoda no único assento disponível. Quando o passageiro está acomodado e as checagens se encerram, ele é então solicitado a confirmar que está pronto para a decolagem.

Durante o voo, o transporte aéreo usa sensores para detectar objetos e movimentos próximos a si. Isso permite que ele desvie de pássaros, por exemplo. Ao encontrar algum obstáculo desse tipo, o veículo também transmite informações sobre sua posição, velocidade e tamanho a outros Vahanas próximos para que eles possam alterar suas rotas de acordo.

Embora a Airbus não tenha mencionado ainda quando pretende começar a operar os Vahanas comercialmente, é provável que algum tipo de teste comece já no ano que vem. Isso porque outras empresas já estão de olho nesse mercado, como a chinesa Ehang e a alemã E-Volo. Esta última, aliás, já tem seu próprio projeto de táxi voador autônomo, que deve começar a operar em 2018.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital