A Walt Disney Company anunciou nesta terça-feira (4) que seu serviço de streaming Disney+ já conta com 28,6 milhões de assinantes – mais do que o já impressionante número de 25 milhões previsto pelos analistas de Wall Street.
O Disney+ foi lançado em 12 de novembro e ainda não está disponível globalmente. A empresa disse que, no dia seguinte ao lançamento, o serviço já tinha mais de 10 milhões de assinaturas. Na última segunda-feira (3), o CEO Bob Iger disse que o número de assinantes do Disney+ aumentou para 28,6.
A Disney também divulgou o número de assinantes para o canal esportivo ESPN+ (6,6 milhões) e para o Hulu, serviço do qual a empresa detém uma participação majoritária (27,2 milhões apenas para vídeos por assinatura sob demanda e 3,2 milhões para SVOD e TV ao vivo, totalizando 30,4 milhões).
Para efeito de comparação, a Netflix anunciou no mês passado que possui 167 milhões de assinantes pagos em todo o mundo.
Tudo isso foi parte dos ganhos da Disney no primeiro trimestre de seu ano fiscal de 2020 – seu primeiro relatório de ganhos desde o lançamento do serviço de streaming. Portanto, esses números refletem a contagem de assinantes mais recente.
Vale a pena ressaltar que alguém pode ser um “assinante pago” da perspectiva da Disney sem realmente pagar a Disney, graças à Verizon, que fornece a certos clientes 12 meses de serviço Disney+ gratuitamente. Iger confirmou que 20% dos assinantes vieram da Verizon.
“Tivemos um primeiro trimestre forte, destacado pelo lançamento do Disney+, que superou até nossas maiores expectativas”, disse Iger, presidente e CEO da empresa, em comunicado. “Graças à nossa incrível coleção de marcas, ao excelente conteúdo de nossos mecanismos criativos e à tecnologia de ponta, acreditamos que nossos serviços diretos ao consumidor, incluindo Disney+, ESPN+ e Hulu, nos posicionam bem para o crescimento contínuo no atual ambiente dinâmico de mídia”.
Durante o trimestre, a Disney disse que seus negócios diretos com consumidores e internacionais (que incluem streaming) aumentaram a receita de US$ 0,9 bilhão para US$ 4 bilhões ano a ano, enquanto a perda operacional da unidade aumentou de US$ 136 milhões para US$ 693 milhões. A Disney atribuiu essas perdas crescentes aos “custos associados ao lançamento do Disney+, à consolidação do Hulu e a uma perda maior na ESPN+”.
Via: TechCrunch