Andy Rubin pediu licença de sua companhia após ser informado de que seria personagem de uma reportagem revelando uma investigação ocorrida contra ele em seus tempos de Google.
Segundo revelou o The Information, quando estava na gigante de buscas liderando a equipe do Android — que foi criado por ele e depois vendido ao Google —, Rubin teria mantido um “relacionamento inapropriado” com uma mulher de seu próprio time, o que viola o manual de conduta da empresa.
O Google exige que esse tipo de situação seja informado ao departamento de recursos humanos para que uma das pessoas envolvidas no relacionamento seja transferida. A própria mulher teria feito uma reclamação ao RH, conforme explicado pelo The Verge.
Na segunda-feira, 27, o Information procurou o porta-voz de Rubin, Mike Strick, para comentar a história, e no mesmo dia Rubin teria pedido licença da Essential, sua mais nova companhia, por motivos pessoais.
Em nota, Strick negou que tenha havido qualquer conduta inapropriada entre Rubin e a outra funcionária, e também disse que não há relação entre a história e a sua saída do Google. Rubin deixou a empresa em 2014, mesmo ano em que ocorreu a investigação por parte do RH — mas ele já não atuava mais no time do Android desde março de 2013.
Em 2017, Rubin apresentou ao mundo o Essential Phone, aparelho que recebeu crítica positiva no mercado mas vem falhando em sua missão de se provar uma alternativa no setor de smartphones de alto desempenho.