Covid-19: mortes em SP têm redução, mas estado bate recorde de casos

Com 9.347 novos registros de contaminação, São Paulo chega a 238.822 casos confirmados da doença e 13.353 mortes desde o início da pandemia
Renato Mota24/06/2020 19h26

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Há semanas, o estado de São Paulo vem registrando um crescimento no número de mortes confirmadas por Covid-19 – com o recorde registrado na última terça-feira (23) de 434 mortes provocadas pelo novo coronavírus em 24 horas. Um dia depois, os óbitos reduziram (foram contabilizados 284) mas o recorde de novos casos foi batido: 9.347 novas ocorrências em um único dia.

Como de costume, os dados informados não representam, necessariamente, as mortes que aconteceram no dia. Alguns desses óbitos podem ter ocorrido em dias anteriores, mas só foram contabilizados agora. Da mesma forma, falecimentos ocorridos nas últimas 24h podem ser registrados somente nos próximos dias.

Com os novos números, São Paulo chega a 238.822 casos confirmados da doença e 13.353 mortes desde o início da pandemia. As unidades de terapia intensiva (UTIs) têm 5.455 pessoas internadas e as enfermarias possuem 8.547 infectados. Segundo o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, o número de casos e de óbitos está dentro do cenário esperado pelo governo paulista para junho.

A taxa de ocupação de leitos de UTI no estado gira em torno de 65,4% e, na Grande São Paulo, a média está em 68,1%. Já a taxa de isolamento social ficou em torno de 46%, enquanto na capital ela ficou em 47%.

Apesar do recorde nos números, o governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (24) a retomada de aulas presenciais em todos os níveis de ensino das redes pública e particular. Os estudantes voltarão a partir do dia 8 de setembro em três etapas, com as salas tendo ocupação máxima de 35% e revezamento entre os alunos durante a semana.

“O Governo de São Paulo apresenta um plano consolidado, gradual, cuidadoso e seguro de volta às aulas. Todas as decisões serão compartilhadas com o Comitê de Saúde para garantir prevenção e segurança a alunos, professores e funcionários das redes pública e privada de ensino. Será uma volta gradual e responsável que tem como princípio fundamental garantir a saúde e a vida dos alunos e profissionais de Educação”, afirmou Doria.

Via: Agência Brasil

Editor(a)

Renato Mota é editor(a) no Olhar Digital