Defensores do blockchain constantemente falam sobre como ele pode ser importante para combater fraudes eleitorais, e agora um país deve adotar a tecnologia para o processo eleitoral: a Coreia do Sul.
De acordo com o site ZDNet, a comissão nacional eleitoral sul-coreana, junto com o Ministério da Ciência e Inovação do país, começaram a desenvolver um sistema de votação com base no blockchain. A ideia é que a tecnologia por trás de moedas virtuais como a bitcoin seja usada para autenticar os eleitores e armazenar os votos, o que pode garantir mais transparência e segurança ao processo eleitoral.
Uma fase de testes vai iniciar a partir do mês que vem, com o objetivo de determinar qual é a melhor forma de empregar a tecnologia no sistema eleitoral. No entanto, deve demorar algum tempo até o uso do blockchain nas eleições sul-coreanas oficiais – a decisão definitiva sobre a adoção ou não da tecnologia vai depender dos resultados dos testes.
Sistemas eleitorais digitalizados são alvo de críticas em diversas partes no mundo – no Brasil, a urna eletrônica foi bastante contestada inclusive pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, que colocou em cheque a segurança delas durante a campanha eleitoral, alegando que elas poderiam ser fraudadas. Alguns especialistas defendem o uso da tecnologia do blockchain para aumentar a segurança e a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.