Diversas agências espaciais estão planejando levar humanos para Marte dentro de alguns anos. Os enormes vulcões, cânions profundos e crateras podem chamar a atenção não apenas dos cientistas, mas também de pessoas procurando um turismo (bem) alternativo. Veja abaixo oito “pontos turísticos” que podem ser destinos atraentes para os visitantes no futuro.
Monte Olimpo
Monte Olimpo é o vulcão mais alto do Sistema Solar. Localizado na região de Tharsis, tem aproximadamente 25 quilômetros de altura, sendo três vezes mais alto que o Monte Everest. O monte foi formado depois que a lava se arrastou por suas encostas, fazendo com que sua inclinação média seja de apenas 5%, facilitando a escalada. Extinto, o vulcão possui uma depressão de 85 km de largura no cume, formada por câmaras de magma e entraram em colapso.
Vulcões de Tharsis
A região de Tharsis possui 12 vulcões gigantes em uma região de aproximadamente 4000 km de largura. Assim como o Monte Olimpo, esses vulcões tendem a ser muito maiores que os da Terra, já que a força gravitacional mais fraca que os permite crescer mais.
Valles Marineris
Além de possuir o maior vulcão do sistema solar, Marte também tem o maior cânion. Valles Marineris tem aproximadamente 3 mil quilômetros de comprimento, sendo quatro vezes mais longo que o Grand Canyon. Não se sabe exatamente como a região foi formada, mas cientistas sugerem que quando a região vulcânica de Tharsis foi formada, o deslocamento da lava empurrava a crosta para cima, quebrando em outras regiões. Com o tempo, essas fraturas se tornaram o Valles Marineris.
Polos norte e sul
Marte possui duas regiões geladas em seus polos. Durante o inverno, as temperaturas são tão baixas que o dióxido de carbono se condensa da atmosfera, se transformando em gelo na superfície. O processo se reverte no verão, levando o dióxido de carbono a desaparecer completamente do hemisfério norte, deixando uma calota de gelo de água. No hemisfério sul, parte do dióxido de carbono permanece congelado.
Cratera de Gale e Monte Sharp
A Cratera de Gale possui muitas evidências da existência de água no passado. Próximo a cratera também existe um vulcão chamado Monte Sharp. Foram descobertas moléculas orgânicas complexas na região. Em 2018 foram encontradas rochas de 3,5 bilhões de anos. Além disso, os pesquisadores anunciaram que veículos espaciais descobriram que as concentrações de metano da atmosfera mudam ao longo das estações. O metano é um elemento que pode ser produzido por micróbios, o que pode ser um sinal de vida.
Medusae Fossae
A região de Medusar Fossae é um dos locais mais estranhos de Marte, com algumas pessoas acreditando que possui evidências de algum acidente de OVNI. A explicação mais provável é que o local seja um enorme depósito vulcânico, com um quinto o tamanho dos EUA. Com o tempo, os ventos esculpiram as rochas em belas formações. Um estudo de 2018 sugeriu que a formação pode ter sido a partir de imensas erupções vulcânicas ocorrendo centenas de vezes ao longo de 500 milhões de anos.
Linhas de declive recorrentes na cratera Hale
Marte possui características estranhas chamadas linhas de declive recorrentes, que tendem a se formar nas laterais de crateras íngremes durante o período quente. Em 2015, a Nasa anunciou que os sais hidratados na região podem ser sinal de água corrente na superfície, mas pesquisas mais recentes disseram que as linhas de declive recorrentes poderiam ser formadas a partir de água atmosférica ou fluxos secos de areia.
Dunas fantasmas
Atualmente, Marte é formado principalmente por vento, já que a água evaporou à medida que a atmosfera diminuía. Porém, diversas regiões mostram evidências de águas passadas, como as dunas fantasmas encontradas na bacia de Noctis Labyrinthus e Hellas. Os pesquisadores dizem que essas regiões costumavam abrigar dunas com dezenas de metros de altura, que mais tarde foram inundadas por lava ou água. Dunas antigas como essa mostram como os ventos costumavam fluir no planeta, o que dá dicas sobre o ambiente antigo de Marte.
Via: Space