Segundo o Centro para Estudo de Objetos Próximos da Terra, operado pela Nasa, nada menos do que cinco asteróides passarão “raspando” por nosso planeta hoje. Mas calma: em termos astronômicos “raspando”, ainda é uma distância segura o bastante para não nos causar preocupação.
O maior deles se chama 2019 TM7 e tem um diâmetro entre 42 e 95 metros, quase a altura do relógio Big Ben, em Londres (com 96 metros), e chegará a cerca de 4.023.360 quilômetros de nós. Para se ter uma idéia, é quase 10 vezes e meia a distância entre a Terra e a Lua.
Os outros são o 2019 TE2, 2019 TW6, 2019 TP5 e 2019 TA1. O mais próximo que um deles irá chegar de nós são cerca de três milhões de quilômetros. Os tamanhos variam entre 14 e 95 metros de diâmetro.
A NASA chama estes asteróides de NEOs (Near Earth Objects, Objetos Próximos da Terra) e detecta cerca de 30 deles toda semana, com mais de 20 mil detectados até hoje. Mas o perigo não são os asteróides que já detectamos, mas sim os que não conseguimos ver, como o meteoro que atingiu a cidade de Chelyabinsk, na Rússia, em 2013.
Com cerca de 17 metros de diâmetro e não detectado até sua entrada na atmosfera, ele explodiu a uma altura de 29 Km sobre a cidade em Fevereiro de 2013. Ainda assim, a onda de choque gerada foi suficiente para estilhaçar vidros de 7.200 construções na região e mandar 1.500 pessoas para os hospitais para tratamento de pequenos ferimentos causados pelos estilhaços.
Além da intensidade, o evento foi notável pois foi documentado por vários moradores do local graças ao extenso uso de dashcams (câmeras montadas no painel dos carros, usadas para filmar acidentes de trânsito) que filmaram de vários ângulos a entrada na atmosfera e explosão do bólido.
Fonte: LADBible