CES terá mostra de brinquedos sexuais no próximo ano

O evento contará com produtos que sejam "inovadores e incluam tecnologia nova ou emergente"
Redação17/07/2019 13h12, atualizada em 17/07/2019 14h55

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A Consumer Electronics Show (CES) permitirá que brinquedos sexuais sejam apresentados no salão da exposição no ano que vem, bem como que se candidatem às premiações oficiais. A decisão vem um ano após a convenção estar envolvida em polêmica quando um prêmio de uma empresa de brinquedos sexuais dirigida principalmente por mulheres foi revogado.

Os brinquedos sexuais serão qualificados para inclusão na seção de saúde e bem-estar do programa. A Consumer Technology Association (CTA), que administra o programa, diz que eles estão sendo incluídos em uma “base experimental de um ano”, para avaliar como eles se encaixam na categoria. O único pré-requisito para os produtos serem incluídos é que eles sejam, os “inovadores e incluam tecnologia nova ou emergente”. “Não queremos ver prateleiras inteiras apenas com vibradores comuns”, disse Karen Chupka, que supervisiona a CES.

A “Lora DiCarlo”, fabricante de brinquedos sexuais que teve seu prêmio revogado no ano passado, disse em um comunicado que ficou “feliz em saber que a CTA levou em consideração as recomendações que elaboramos”.

Reprodução

A CTA também está atualizando a política de código de vestimenta da CES, na tentativa de reprimir ainda mais as empresas que empregam modelos com roupas reveladoras como forma de levar os visitantes aos seus estandes. Esse tipo de comportamento já foi condenado, mas a Associação agora está adicionando uma punição aos infratores: eles correm o risco de perder posições em um ranking que os ajuda a alcançar uma boa posição no pavilhão da feira.

A CES vem mantendo políticas confusas em torno do uso sexual da tecnologia há anos, e essas regras nunca pareceram ser uniformemente aplicadas. Algumas empresas, como a de brinquedos sexuais OhMiBod e o estúdio pornô Naughty America, encontraram um lugar no salão de exposições durante alguns anos, mas esses são casos raros.

Previamente a CTA anunciou que investiria US$ 10 milhões em fundos de capital de risco focados em apoiar negócios de mulheres e pessoas de diferentes etnias. Seus dois primeiros parceiros estão sendo anunciados hoje: SoGal Ventures e Harlem Capital Partners.

Via: The Verge


Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital