De acordo com o Banco Central, até a última quinta-feira (8), foram feitos mais de 21,09 milhões de cadastros de chaves no PIX – o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos que será lançado no dia 16 de novembro. A abertura de cadastros começou na segunda-feira passada (5).
Mais de 650 instituições já estão aptas a ofertar o PIX e podem fazer esse registro antecipado das chaves. As chaves do PIX são os códigos que auxiliam a identificação da conta dos usuários, e podem ser utilizadas para enviar ou receber dinheiro sem precisar passar todos os seus dados.
O sistema se diferencia dos tradicionais TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC (Documento de Ordem de Crédito) pela praticidade. As chaves PIX podem conter informações de quatro categorias de diferentes: o CPF ou CNPJ do usuário; seu endereço de e-mail; seu número de telefone celular ou uma chave aleatória gerada pelo sistema caso o usuário queira cadastrar-se, mas não deseja disponibilizar um dos dados citados.
Cada pessoa física pode cadastrar até cinco chaves por conta. No caso de pessoas jurídicas, o limite é de 20 chaves por conta. Imagem: Brenda Rocha/Shutterstock
“Fazer uma transferência e/ou um pagamento passará a ser algo extremamente simples e rápido, além de seguro. Você não precisará saber onde a outra parte tem conta, basta informar a chave PIX e o dinheiro cai na conta imediatamente”, explica a assessora do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do Banco Central, Mayara Yano.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), “não é obrigatório cadastrar uma chave para fazer ou receber um PIX. Caso o usuário queira usar o sistema de pagamento instantâneo, sem a chave PIX, será preciso digitar todos os dados bancários do destinatário para realizar uma transação”.
O cadastramento é feito por aplicativos de bancos, fintechs e ou instituições de pagamento. “Será uma alternativa muito conveniente para pagadores e recebedores, com foco na experiência do usuário, e que será utilizado para qualquer situação de pagamento, seja com pessoas físicas, empresas ou governo”, explica o chefe-adjunto do Decem, Carlos Eduardo Brandt