Em quatro anos, o Brasil tem a intenção de lançar sua primeira sonda à Lua. O projeto Garátea-L é uma parceria entre a USP, o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
A missão tem como objetivo enviar uma sonda brasileira para sobrevoar a órbita da Lua, estruturar missões no espaço em quatro anos e incentivar estudantes a seguir a carreira.
Segundo as instituições, o projeto deve ter um custo de R$ 35 milhões. “Estamos tentando levantar essa verba numa parceria público-privado. “Na parte dos experimentos, provavelmente teremos aporte de verba na forma de projetos de fomento, que estão sendo preparados nesse momento”, explica Douglas Galante, do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron. Segundo ele, grande parte da verba deve vir de investidores privados, que devem se associar ao projeto por acreditarem nas oportunidades comerciais, inclusive de propaganda, e educacionais.
Duas empresas britânicas também participam da Garátea-L. Lucas Fonseca, que já trabalhou na Agência Espacial Europeia, é dono da consultoria espacial Airvantis e ajudou a desenhar o projeto. “A interface veio através de um edital no qual aplicamos para participação. As duas empresas britânicas, SSTL e Goonhilly, são responsáveis por todo o processo de desenvolvimento da missão. Já a ESA e a UKSA (Agência Espacial do Reino Unido) entraram como colaboradores e financiadores de parte do projeto”, conta ele.
Via Jornal do Campus