A astronauta Christina Koch vive hoje em microgravidade e está em sua primeira missão ao espaço. Entretanto, o que diferencia sua trajetória na órbita da Terra é o fato de que a NASA determinou na quarta-feira (17), que sua permanecia na Estação Espacial Internacional será estendida até fevereiro de 2020. Com isso, ela estabelecerá o recorde de tempo em um voo espacial mais longo de uma mulher, registrando 328 dias.
O registro feminino pertence atualmente à Peggy Whitson, que passou 288 dias na estação, entre 2016 e 2017; já entre os homens, o recorde é de Scott Kelly, que passou seus 340 dias viajando no espaço entre 2015 e 2016. A longa estadia pode ser útil para a NASA entender melhor como um voo espacial de longa duração afeta o corpo humano.
Enquanto Kelly estava lá, ele deu amostras de seu próprio sangue e fez outras análises de saúde para ver o que mudava em seu corpo em órbita. Após as coletas, elas foram comparadas com os resultados de seu irmão gêmeo, e foi constatado que havia ocorrido algumas mudanças. O experimento revelou algumas maneiras surpreendentes de como o espaço mexe com o corpo, como altera o DNA e afeta a cognição.
Outro astronauta da NASA, Nick Hague, também está a bordo da ISS agora. Ele chamou Koch de uma incrível companheira de equipe e disse: “Não consegui pensar em uma pessoa melhor para passar um ano na Estação Espacial”. A astroanuta postou o anúncio em seu Twitter:
One month down. Ten to go. Today the possibility has become reality: My mission is planned to be extended through a third Expedition onboard @Space_Station! Privileged to contribute my best every single day of it. pic.twitter.com/b9RhhNHZzt
— Christina H Koch (@Astro_Christina) 17 de abril de 2019
A NASA usa missões estendidas da ISS como uma oportunidade para estudar os efeitos de vôos espaciais tripulados de longa duração enquanto olha adiante para missões à Lua e, principalmente, à Marte.
Via: CNet