Na próxima sexta-feira, 5, um comitê da Organização das Nações Unidas, a ONU, que examina um apelo de Julian Assange, vai afirmar que a permanência do ativista na embaixada do Equador em Londres equivale a uma “detenção arbitrária”.
Em 2012, Assange solicitou asilo na embaixada equatoriana para evitar uma extradição para a Suécia, onde ele é acusado de estupro.
Assange: I will accept arrest by British police on Friday if UN rules against me. More info: https://t.co/Mb6gXlz7QS pic.twitter.com/mffVsqKj5w
— WikiLeaks (@wikileaks) 4 fevereiro 2016
Pelo Twitter na última quarta-feira, 3, o ativista apelou à ONU para que o ajudasse e afirmou que se fosse considerado culpado pela organização, se entregaria às autoridades. “Caso a ONU anuncie amanhã que perdi meu caso contra a Grã-Bretanha e a Suécia, deixarei a embaixada ao meio-dia de sexta-feira para aceitar a prisão da polícia britânica, já que não há perspectiva significativa de novas apelações. Entretanto, caso eu prevaleça e seja considerado que os organismos dos Estados agiram ilegalmente, conto com a devolução imediata de meu passaporte e com o encerramento de novas tentativas de me prender”, acrescentou.
A Organização das Nações Unidas acolheu o pedido de Assange. “O grupo de trabalho (da ONU) julgou que Assange foi detido arbitrariamente em transgressão a compromissos internacionais”, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Suécia. Apesar da decisão, promotores suecos disseram a a posição favorável da organização “não terá impacto formal” na investigação em curso e que Assange será preso se sair da embaixada.
Via BBC