Apple Watch pode ajudar a detectar problemas cardíacos, diz estudo

Redação12/05/2017 13h11, atualizada em 12/05/2017 13h40

20160914163035

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Um estudo publicado ontem em parceria pela desenvolvedora do aplicativo Cardiogram e pela Universidade de Califórnia mostrou que o Apple Watch é muito mais do que um relógio chique. Segundo a pesquisa, ele pode ajudar médicos a detectar um problema que aumenta em cinco vezes o risco da pessoa ter um derrame.

Os pesquisadores usaram os dados cardíacos de 6.158 usuários do Apple Watch, junto com os algoritmos do aplicativo, para gerar um banco de dados sobre o assunto. O objetivo deles era determinar se o relógio pode ajudar a detectar um problema cardíaco chamado fibrilação atrial (FA), que é caracterizado por irregularidades na frequência cardíaca do paciente e que dificulta a circulação do sangue.

É hora de ir no médico

Com os dados coletados, os pesquisadores descobriram que o relógio inteligente da Apple era capaz de identificar casos de fibrilação atrial com 97% de precisão. Segundo o The Next Web, trata-se de uma excelente descoberta principalmente pelo fato da doença não ter sintomas claros. Os pacientes podem apresentar suor ou cansaço excessivos, mas além disso, a condição é bastante difícil de se detectar por meios tradicionais.

Gregory Marcus, o diretor de pesquisa clínica da universidade envolvida no estudo, disse à CNET que acredita que isso pode fazer dos Apple Watches grandes aliados dos médicos. “Embora ele não substitua métodos mais convencionais de monitoramento, ele tem o potencial de identificar com sucesso as pessoas que têm maior risco [de ter um derrame] e reduzir o número de casos não-diagnosticados de FA”, comentou.

Essa não é a primeira vez que o rológio inteligente da Apple se revela um aliado dos médicos. Em fevereiro, outro estudo envolvendo o Apple Watch foi publicado pela American Academy of Neurology, e ele revelava uma ligação entre determinados padrões de sono e ataques epilépticos em pacientes de epilepsia.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital