A Apple registrou uma curiosa patente de uma interface otimizada para uso debaixo d’água. O documento basicamente descreve um dispositivo (que pode ser um iPhone ou iPad, por exemplo) capaz de detectar quando está submerso e entrar em uma espécie de “modo subaquático”.

“Os métodos atuais para exibir interfaces de usuário enquanto um dispositivo eletrônico está submerso estão desatualizados, são demorados e ineficientes. Por exemplo, alguns métodos existentes usam interfaces de usuário complexas e demoradas, que podem incluir várias teclas ou pressionamentos de tecla”.

A julgar pelo texto, a idéia é exibir uma interface simplificada. Talvez em resposta ao fato de que quando submersas as atuais telas sensíveis ao toque não funcionam com a mesma precisão de quando estão secas, o que pode impedir que o aparelho registre gestos mais complexos.

Uma segunda patente, não relacionada, sugere um recurso que muda automaticamente a orientação da tela de acordo com a posição do rosto do usuário, em vez de levar em conta apenas os acelerômetros. Isso pode ser útil, por exemplo, se você estiver olhando para um aparelho sobre uma mesa.

Lembramos que uma patente não significa que um produto chegará ao mercado ou mesmo que chegará. Empresas patenteiam todo tipo de idéias, seja porque podem um dia ser úteis, seja porque podem servir para bloquear os avanços de um concorrente. Em 2018, a Apple registrou em média seis pedidos de patente por dia.

Fonte: Gizmochina