A Apple foi atingida em cheio por uma reportagem da Bloomberg na última quarta-feira, 25, em que a companhia é acusada por fontes anônimas de ter reduzido a precisão do Face ID para conseguir entregar o iPhone X no prazo estipulado.
A agência de notícias conversou com várias pessoas supostamente envolvidas na cadeia de produção do telefone e ouviu de ao menos uma delas que, como os fornecedores não estavam conseguindo atender à demanda apresentada pela Apple, a empresa comandada por Tim Cook relaxou suas exigências.
“Como resultado, levou menos tempo para testar módulos completados, um dos principais pontos”, escreveu a Bloomberg. “Não está claro o quanto essas novas configurações vão reduzir a eficácia da tecnologia”, continua, antes de ressaltar: “Mesmo piorado, [o Face ID] provavelmente ainda será muito mais preciso que o Touch ID.”
A Apple, obviamente, não ficou nada feliz com a reportagem e respondeu classificando-a como “totalmente falsa”. “A qualidade e precisão do Face ID não mudaram”, disse a empresa, em nota enviada à imprensa. “Continua havendo uma probabilidade de um e 1 milhão de que uma pessoa aleatória desbloqueie seu iPhone com Face ID.”
O iPhone X entrará em pré-venda nesta sexta-feira, 27, em 55 países, onde ele também estará disponível para compra a partir de 3 de novembro. O Brasil não está nessa lista.