Apple aposta em inteligência artificial para ter a melhor câmera em iPhones

iPhone 11 Pro tem três câmeras e sistema de inteligência artificial para garantir as melhores fotos possíveis
Luiz Nogueira13/09/2019 14h55, atualizada em 13/09/2019 15h27

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Com a implementação de três câmeras no iPhone 11 Pro, a Apple começa a competir diretamente com outras fabricantes como Samsung e Huawei, que já possuem três câmeras na parte traseira de seus dispositivos. Mas, atualmente, até mesmo smartphones mais baratos carregam duas ou três câmeras no verso do telefone. São os algoritmos usados no processamento, e não o hardware, que desempenham um papel fundamental na qualidade das imagens.

Durante o anúncio dos novos iPhone, Phil Schiller, diretor de marketing da Apple, comentou sobre a capacidade dos novos aparelhos de conseguir a fotografia perfeita mesclando oito exposições separadas capturadas antes da foto principal. “Quando o obturador é pressionado é feita uma exposição longa e, em um segundo, uma rede neural analisa uma combinação de exposições longas e curtas, selecionando pixel por pixel para conseguir o melhor resultado”, explica Schiller sobre a tecnologia “Deep Fusion“.

Em sua apresentação, os executivos da empresa passaram bastante tempo falando sobre o novo processador desenvolvido especialmente para o aparelho, apelidado de A13 Bionic. A parte responsável por fazer a melhor foto possível é conhecida como “processador neural”, reservado para as tarefas que envolvem inteligência artificial. A Samsung e a Huawei também projetam chips personalizados com recursos de IA para seus telefones, e o Google possui um núcleo especial dedicado ao processamento visual, chamado Pixel Visual Core.

A empresa também vai integrar alguns recursos bastante requisitados por seus usuários, como o modo noturno, criado para que fotos capturadas com pouca luz pareçam melhores. Alguns aparelhos da Huawei e os Google Pixel já têm esse recurso desde o ano passado.

Ryan Reith, vice-presidente do programa de rastreamento global de dispositivos móveis da IDC, disse que a disputa pelas melhores câmeras e telas criou um jogo caro no qual os fabricantes de telefones precisam investir cada vez mais em novos recursos para garantir que seus dispositivos se diferenciem dos concorrentes.

Via: Reuters

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital