Frente às mudanças feitas recentemente pelo Instagram para preservar a saúde mental de seus usuários, era bastante provável que surgissem alternativas que alterassem os modos de exibição da rede social. Um deles, é o Like Patrol, que permitia aos usuários stalkear a atividade dos seus seguidores.
Agora, como forma de coibir essa prática, a Apple retirou o aplicativo da App Store por violações em seus termos de uso – o Facebook já havia alertado o Like Patrol de que eles violaram os termos de uso de sua rede social. O app coletava dados dos perfis dos usuários para montar relatórios e resumos de interações. Todo o processo era feito de forma automatizada.
Pago, o trabalho dos algoritmos do aplicativo ainda gerava um ranking que se baseava nas interações dos perfis, além de mostrar informações como comentários e fotos curtidas, pessoas seguidas e outras interações.
Sergio Luis Quintero, criador do Like Patrol, defendeu seu aplicativo alegando que nenhuma das informações era centralizada, todas estavam armazenadas no dispositivo do usuário, e estas disponíveis no Instagram. Ele ainda declarou que seu app apenas “reorganizava” as informações disponíveis.
Com a remoção na App Store – o aplicativo nunca foi lançado no Google Play –, é possível que novas criações com o mesmo propósito surjam, já que Quintero declarou que vai disponibilizar o código fonte do programa online, algo que possibilita mais pessoas replicarem suas funções.
Caso novas versões surjam, as plataformas online devem agir para sua remoção, já que, segundo o próprio Instagram, é proibido “criar contas ou coletar informações de modo automatizado sem nossa permissão expressa”. Por esse motivo, é apenas uma questão de tempo para que esse tipo de conteúdo seja retirado das lojas de aplicativos.
Via: G1