App Store retira aplicativo que permitia stalkear atividade de usuários no Instagram

Like Patrol surgiu como forma de mostras as interações dos usuários após a rede social remover o recurso nativo
Luiz Nogueira15/11/2019 12h50

20190430095326

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Frente às mudanças feitas recentemente pelo Instagram para preservar a saúde mental de seus usuários, era bastante provável que surgissem alternativas que alterassem os modos de exibição da rede social. Um deles, é o Like Patrol, que permitia aos usuários stalkear a atividade dos seus seguidores.

Agora, como forma de coibir essa prática, a Apple retirou o aplicativo da App Store por violações em seus termos de uso – o Facebook já havia alertado o Like Patrol de que eles violaram os termos de uso de sua rede social. O app coletava dados dos perfis dos usuários para montar relatórios e resumos de interações. Todo o processo era feito de forma automatizada.

Reprodução

Pago, o trabalho dos algoritmos do aplicativo ainda gerava um ranking que se baseava nas interações dos perfis, além de mostrar informações como comentários e fotos curtidas, pessoas seguidas e outras interações.

Sergio Luis Quintero, criador do Like Patrol, defendeu seu aplicativo alegando que nenhuma das informações era centralizada, todas estavam armazenadas no dispositivo do usuário, e estas  disponíveis no Instagram. Ele ainda declarou que seu app apenas “reorganizava” as informações disponíveis.

Com a remoção na App Store – o aplicativo nunca foi lançado no Google Play –, é possível que novas criações com o mesmo propósito surjam, já que Quintero declarou que vai disponibilizar o código fonte do programa online, algo que possibilita mais pessoas replicarem suas funções.

Caso novas versões surjam, as plataformas online devem agir para sua remoção, já que, segundo o próprio Instagram, é proibido “criar contas ou coletar informações de modo automatizado sem nossa permissão expressa”. Por esse motivo, é apenas uma questão de tempo para que esse tipo de conteúdo seja retirado das lojas de aplicativos.

Via: G1

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital