Durante o final de semana, os relatos aparentemente isolados de que as reposições do Galaxy Note 7, que deveriam ser seguras, não eram tão seguras assim, começaram a se multiplicar. Foram pelo menos 7 casos públicos e conhecidos de baterias de celulares novos que pegaram fogo e, em um caso específico, chegou a mandar um homem para o hospital.
O caso mais grave, em que houve hospitalização, aconteceu no Kentucky, nos Estados Unidos. Às 4 horas da manhã, o quarto de um dono do celular foi preenchido com fumaça que saía do Note 7, que nem mesmo estava plugado na tomada. O usuário, diagnosticado com bronquite aguda, disse que estava “vomitando um negócio preto”, mas passa bem.
O caso aconteceu no dia 4 de outubro, mas a informação só se tornou pública no dia 8. O usuário afetado afirmou à rede de TV WKYT que sentia que a Samsung o estava ajudando até receber uma mensagem de um representante da empresa por engano. A mensagem era a seguinte:
“Acabei de receber. Eu posso tentar acalmá-lo se acharmos que isso importa, ou apenas deixamos ele fazer o que ele ameaça fazer para ver se ele irá fazê-lo”
Os outros casos foram:
- Um aparelho seguro pegou fogo em um avião estacionado, que precisou ser evacuado
- Um Note 7 seguro derreteu e queimou a mão de uma garota de 13 anos em Minnesota
- Uma unidade de reposição do aparelho explodiu no bolso da calça de uma mulher em Taiwan
- Um celular seguro pegou fogo em um estádio de beisebol na Coreia do Sul
- Um aparelho seguro pegou fogo durante a noite na Virginia
- Um celular seguro pegou fogo no Texas enquanto um homem almoçava com sua filha
Não é surpresa que a Samsung tenha decidido parar a produção do celular para reavaliar a situação e as lojas tenham parado de vender o Galaxy Note 7.