O Spotify e o Apple Music são os dois maiores grupos de streaming nos EUA, mas um concorrente está se fortalecendo, a Amazon. Segundo dados da Midia Research, publicados pelo Financial Times, a empresa cresceu seu serviço de streaming Music Unlimited em mais de 70% no ano passado. Atualmente, ela possui aproximadamente 32 milhões de assinantes.

A transmissão de música nos EUA é vista por muitos como uma corrida de dois cavalos entre a Apple Music e o Spotify, mas, conforme destacado pelo Financial Times, seria tolice contar o terceiro lugar como um concorrente de peso. Em comparação, a plataforma da maçã tem cerca de 50 milhões de assinantes e o Spotify lidera o caminho com 100 milhões de assinantes, depois de aumentar sua base em 25% no ano passado.

A Midia Research credita o rápido crescimento do Amazon Unlimited Music à proliferação de alto-falantes inteligentes do Amazon Echo e outros dispositivos com o Alexa. Embora esses dispositivos possam reproduzir músicas de outros serviços, como o Spotify, eles são padronizados para os serviços da Amazon em muitos casos.

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É importante notar também que o Amazon Music Unlimited é mais barato que a maioria dos serviços rivais. Isso é especialmente verdadeiro se você tiver o Amazon Prime: custa US$ 8,00 (R$ 30) por mês para assinantes Prime. Mas se você usar um alto-falante inteligente da empresa para ouvir ele custa apenas US$ 4,00 (R$ 15) por mês, o que também pode ajudar o serviço a crescer.

A idade também é uma métrica importante a ser considerada. A base de usuários da Amazon é mais antiga que a de seus rivais. Steve Boom, vice-presidente da Amazon Music, disse que eles não estão batalhando pelos mesmos clientes como todos os outros. “Para que a indústria atinja todo o seu potencial, não podemos simplesmente observar pessoas de 15 a 22 anos”, afirmou.

O rápido crescimento da empresa agora não sugere necessariamente que o serviço seja mais atraente do que o dos concorrentes. O Spotify e a Apple Music, pelo tempo de experiência, tendem a atrair mais marcas e ver retornos decrescentes no investimento em marketing.

Via: Arstechnica