Amazon diz que armazéns 100% controlados por robôs ainda estão longe de existir

De acordo com a Amazon, a capacidade superior cognitiva do ser humano ainda é essencial para o trabalho
Redação03/05/2019 14h45, atualizada em 03/05/2019 16h00

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Os executivos da Amazon afirmaram que não têm interesse na ideia de administrar um armazém totalmente automatizado em um futuro próximo, citando a capacidade cognitiva superior dos humanos e as limitações da tecnologia atual.

Scott Anderson, diretor de Amazon Robotics Fulfillment, disse que a tecnologia necessária para automatizar o processo totalmente está muito distante de acontecer. Ele comentou também que existe uma ideia errada de que a Amazon está próxima de realizar o feito em seus armazéns.

A tecnologia para um robô escolher um único produto de uma caixa sem danificar outros produtos ou escolher vários produtos ao mesmo tempo está longe de ser real. Mas deixou claro que a Amazon está explorando tecnologias que possam agilizar algumas etaps deste processo.

A empresa tem sido criticada por grupos trabalhistas e outros críticos por más condições de trabalho em seus armazéns e por automatizar cada vez mais empregos e reduzir sua dependência do trabalho humano.

Contudo, a Amazon rebate muitas dessas críticas. Derek Jones, diretor global de meio ambiente, saúde e segurança, que supervisiona as ofertas de alimentos frescos da Amazon, como Amazon Fresh e Amazon Pantry, comentou que suas áreas não utilizam robôs para fazer o serviço. “Imagine se você quiser bananas. Eu quero que minhas bananas sejam firmes, outros gostam que suas bananas estejam maduras. Como você consegue um robô para escolher isso?”.

Por outro lado, a Amazon aumentou o salário mínimo para US$ 15 a hora para os funcionários dos EUA, em novembro, cedendo às críticas de salários e condições de trabalho ruins.

E, para cumprir com a sua oferta de entrega em um dia para os clientes Prime, a empresa disse que não mudou o funcionamento nos armazém, mas sim nos processos de transporte e entrega. De modo que, depois de sair do depósito, os pacotes demorem no máximo quatro horas para chegarem aos clientes.

A empresa administra 110 armazéns nos Estados Unidos, 45 centros de triagem e cerca de 50 postos de entrega. Emprega 125.000 trabalhadores de armazéns em tempo integral no país.


Via: Venture Beat

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital