Nesta quinta-feira (3), a Amazon anunciou a inauguração de seu quinto e maior centro logístico o Brasil, em Cajamar, cidade da região metropolitana de São Paulo. O local tem mais de 100 mil metros quadrados e visa ampliar as entregas rápidas da empresa no país.

“A Amazon está animada em expandir nossas operações de logística na região de São Paulo, gerando empregos adicionais e aumentando nossa capacidade para lidar com o crescimento extraordinário que temos registrado no Brasil”, disse Alex Szapiro, responsável pela Amazon no Brasil.

O novo centro é o quarto da Amazon só em São Paulo. O único que não fica na região sudeste é o de Cabo Santo Agostinho, em Pernambuco, de onde a empresa atende a região Nordeste do país.

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Centro de logística da Amazon. Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock

A gigante varejista do e-commerce não é a única do segmento expandindo seus negócios em meio à pandemia da Covid-19: outras empresas estão concentrando seus esforços para ampliar as estruturas de logística ao passo que aumenta a demanda do e-commerce.

Como uma tentativa de depender menos de terceiros, o Mercado Livre, por exemplo, contratou 60 carretas e adicionará mais 90 a sua frota até o fim deste ano. A intenção é dar vazão às operações, que cresceram muito no período de isolamento social.

Outro exemplo é a ViaVarejo, que, em abril, comprou a startup ASAPlog, especializada em soluções de logística.

Expansão dos escritórios 

A Amazon recentemente anunciou um investimento de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,685 bilhões em conversão direta) em escritórios para 3.500 novas vagas em novas sedes espalhadas pelos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que empresas como o Twitter e o Facebook adotaram o home office para seus funcionários indeterminadamente.

Durante o anúncio de expansão, a vice-presidente de recursos humanos da Amazon, Beth Galetti, explicou que os novos escritórios “estarão em cidades por todo o país com diversos tanques de talentos. Esperamos ajudar essas comunidades a crescer sua força de trabalho tecnológico”.

E em cidades como Detroit, Dallas e Denver, onde o custo de vida é mais baixo do que nos grandes polos tecnológicos como o Vale do Silício, Seattle e Nova York, essa força de trabalho pode chegar por um custo bem mais baixo.

 

Via: Reuters