Segundo a Amazon, uma equipe de pesquisadores descobriu que, no Reino Unido, 18h30 é o período mais provável que discussões entre pessoas da mesma família ocorram no Natal. Neste caso, a assistente virtual Alexa pode ajudar a manter o equilíbrio e salvar a ceia, após ser solicitada com a frase “Alexa, mudar de assunto”. 

Além disso, a tecnologia também tem potencial para fazer o inverso e promover temas para estimular conversas. Qualquer pergunta pode ser feita para o robozinho da Amazon, como “Alexa, qual seu animal de estimação favorito?”, “Die Hard é um filme de Natal?”, “Abacaxi na pizza foi o maior desenvolvimento culinário do século XX?”. 

A pesquisa também abrangeu outros fatores, como quais pessoas estão mais envolvidas em discussões, quanto tempo a família passa junta e quais serão os argumentos usados. De 1.500 britânicos entrevistados, a média de tempo gasto com os familiares nas férias é de 75 horas, e 46% admitiu que o período acaba sendo estressante. Entre eles, 25% disseram que têm mais chances de discutir com a mãe, mas a maioria constatou que a disputa ocorre entre irmãos. 

A principal razão das brigas foi dinheiro, com 27% das respostas, seguido por canais de televisão solicitados para assistir no Natal, com 25%, e mau comportamento de maneira geral, 22%. Outras respostas incluem presentes ruins, relacionamentos, quem deve limpar a casa e até mesmo spoilers de conteúdo audiovisual. 

O que surpreendeu os pesquisadores, foi o fato de os parentes revelarem maior probabilidade de debater por causa de um jogo de tabuleiro ou fofocas, do que por política. Vale ressaltar que o estudo foi feito somente no Reino Unido, portanto, não engloba o Brasil. 

Já em relação ao que acontece no fim do debate, 43% dos participantes afirmaram se abster de fazer comentários e se afastar da pessoa, enquanto o resto tenta mudar a situação com alguma atividade lúdica ou distração criativa. Os métodos incluem oferecer comida e bebida, pedir para tomar ar fresco, jogos coletivos, assistir vídeos engraçados e cantar e dançar espontaneamente. 

Via: People