Duvido que você nunca tenha ouvido uma certa música infantil marcada pela seguinte frase: “Baby shark, doo doo doo doo doo doo”. Produzida pela empresa educacional Pinkfong, a canção chegou a outro patamar e agora é o vídeo mais visto no YouTube de todos os tempos. Com 7,04 bilhões de visualizações, “Baby Shark” superou Despacito, o single porto-riquenho de 2017 de Luis Fonsi e Daddy Yankee.

A música foi postada pela primeira vez na plataforma há quatro anos, mas só agora alcançou o ápice. Ficou ainda mais famosa depois de ser gravada pela cantora mirim coreana-americana, Hope Segoine. Acompanhada de movimentos com a mãos que simulam peixes, a canção se tornou um viral primeiro no sudeste da Ásia, e depois nos Estados Unidos e Europa.

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No Reino Unido, “Baby Shark” esteve na 6ª posição na parada de singles, assim como em 32º lugar nos EUA.

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Fenômeno “Baby Shark”

Apesar de poder parecer chata aos adultos, as crianças parecem gostar muito da música, e isso é justamente provado pelo seu novo recorde. Mas “Baby Shark” tornou-se muito mais que um single. Várias marcas aproveitam do sucesso da canção e comercializam diversos produtos com o tema de tubarões, como mercadorias, livros e muito mais. Ou seja, toda a repercussão da música infantil também virou fenômeno de mercado.

A letra repetida também rendeu turnês ao vivo e regravações, como a versão para lavar as mãos durante a pandemia causada pela Covid-19.

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Caso de tortura 

Infelizmente, a música infantil também pode ter sido utilizada para o mal. Isto porque dois oficiais de detenção e um supervisor da prisão de Oklahoma, nos Estados Unidos, foram acusados formalmente de “contravenção por crueldade” e “conspiração” após terem, supostamente, torturado quatro presos forçando-os a ouvirem “Baby Shark” durante horas, segundo o site de notícias Uol.

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A ação teria ocorrido no fim do ano passado em uma sala da prisão, onde os detentos também foram obrigados a ficar de pé, com as mãos algemadas e atadas a uma parede. Ainda de acordo com a publicação, os oficiais acusados pediram demissão e o supervisor se aposentou.

Via: The Guardian