O Galaxy S7 chegou. O Android top de linha mais renomado ganhou uma atualização neste domingo em evento na MWC, em Barcelona. Na verdade, continuando a estratégia iniciada no ano passado, são dois novos aparelhos, já que o Galaxy S7 Edge também foi apresentado. 

Em 2016, a prioridade da Samsung parece ter sido solucionar as reclamações que existiam contra o S6, tanto que o S7 é muito parecido com o modelo do anterior. O público se queixava principalmente da ausência do slot para cartão microSD. Agora a possibilidade volta a existir, permitindo até 200 GB de armazenamento além dos 32 GB ou 64 GB nativos do aparelho. A falta de resistência a água foi outro problema solucionado, já que este aparelho tem certificação IP68, que permite que o aparelho passe até meia hora submerso em uma profundidade de 50 centímetros de água.

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A bateria, também uma reclamação comum do S6, não será removível como era antigamente até o S5. No entanto, a Samsung tomou algumas precauções para que as reclamações diminuissem, aumentando significativamente a capacidade da bateria. O S7 terá 3.000 mAh, enquanto o S7 Edge terá 3.600 mAh (contra 2.550 mAh e 2.600 mAh no ano passado, respectivamente).

Você deve ter reparado que a bateria do Edge é maior do que a do S7 convencional. Isso não é por acaso, já que os dois modelos agora têm tamanhos diferentes, ao contrário do ano passado, quando o Edge era apenas uma versão curva do S6. O modelo tradicional traz um painel de 5,1 polegadas, enquanto a versão curva traz um display de 5,5 polegadas, ambos usando a tecnologia AMOLED com resolução 2560×1440. Os aparelhos possuem os recursos para a tela permanecer “sempre ligada”, consumindo pouca bateria (1% por hora), permitindo ver o relógio, calendário e algumas outras informações sem precisar ativar a tela como fazemos normalmente.

Neste ano, parece que a Samsung finalmente encontrou teve uma boa ideia a curvatura do Edge, que é abri-la para desenvolvedores. Assim, aplicativos podem usar esta possibilidade do celular, favorecendo também o uso com apenas uma mão.

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Em relação à câmera traseira, a Samsung deixou de lado a “lombada” que se tornou tradicional do seu design, e a agora as lentes não criam mais aquele volume extra na parte de trás do aparelho. A câmera também foi “rebaixada” em comparação com o ano passado. O sensor traseiro tem agora “apenas” 12 megapixels, em comparação com o S6, que tinha 16 MP.A empresa diz que ao manter o sensor do mesmo tamanho, mas reduzindo a contagem de pixels, é possível ter pixels maiores, capturando mais luz, o que é bom em situações de pouca luminosidade. O S7 também será favorecido com uma abertura maior de lentes, com f/1.7 (em comparação com f/1.9 do S6), que também faz diferença em situações de pouca luz e também permitirá um clique mais rápido. O sensor frontal permanece igual, com 5 megapixels.

Internamente, os aparelhos contam com 4 GB de memória RAM e um processador da própria Samsung, o Exynos 8 Octa 8890, de oito núcleos (quatro de alto desempenho a 2,3 GHz e quatro voltados à economia de energia, a 1,6 GHz), ou um processador Snapdragon 820 quad-core, da Qualcomm. A escolha do chip dependerá da região. No ano passado, o processador da Samsung permitiu que a empresa colocasse o S6 no topo do ranking AnTuTu como o Android mais rápido do mercado no primeiro semestre; vamos ver se isso se repete neste ano.

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