A Nvidia anunciou nesta segunda-feira (16) a DGX Station A100, uma estação de trabalho que concentra “o poder de um datacenter” em uma única máquina, projetada para tarefas que exigem altíssimo desempenho como simulações biológicas ou pesquisa em inteligência artificial.
Equipada com um processador AMD com 64 núcleos (provavelmente um Ryzen Threadripper 3990X CPU), a DGX Station tem 512 GB de RAM e um SSD NVMe de 7,68 Tb. Mas a estrela são as quatro GPUs A100 baseadas na arquitetura Ampere, com 80 GB de RAM cada num total de 320 GB.
De acordo com a Nvidia, a DGX Station suporta a tecnologia Multi-Instance GPU (MIG), que permite compartimentalizar e virtualizar suas GPUs como 28 instancias separadas, que podem ser acessadas por múltiplos usuários ou alocadas para tarefas de processamento paralelo.
A BMW, Lockheed Martin, NTT Docomo e o Pacific Northwest Laboratory estão entre as empresas que, segundo a Nvidia, já adotaram a nova estação de trabalho para uso em pesquisas em IA e outras áreas.
O preço da DGX Station A100 não foi informado, mas não espere uma pechincha: o DGX 100, servidor baseado na mesma arquitetura e projetado para uso em datacenters, foi anunciado em maio custando “a partir de” US$ 199 mil, pouco mais de R$ 1 milhão.
Fonte: Engadget