Uma nova pesquisa de comportamento dos gamers brasileiros apontou que o público que mais gasta horas nos jogos está nos consoles. A comparação mostra que, ao todo, estes usuários passam mais dias da semana e mais tempo total, quando comparados ao público do PC.

De acordo com a pesquisa da PGB, 41,5% dos jogadores de console gastam até três horas por dia em seus jogos digitais; 17,5% ultrapassa este tempo diário. Os jogadores que possuem computadores tendem a gastar menos tempo por dia: 32,1% jogam entre uma e três horas diárias, enquanto 19,3% investem mais horas cotidianamente.

Público adulto crescente  

A pesquisa informa que o perfil do público de consoles vem amadurecendo ao longo do tempo. Cerca de 37,5% dos jogadores tem entre 25 e 34 anos, enquanto os jovens adultos, de 16 a 24 anos, somam 29,6% do total de gamers. Esta tendência tem ligação com produção de jogos cada vez mais complexos, com narrativas voltadas a uma audiência adulta.

O público dos consoles também se mostra apto aos jogos online. Cerca de 58% declarou jogar no modo multiplayer, com 32,1% da base de jogadores jogando entre três e seis dias por semana. A propensão por compras online, seja de pacotes de expansão ou jogos completos, ainda é baixa; 23% adquirem jogos digitais e 21,4% assinam pacotes para jogar em modo online.

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Plataforma multimídia

Segundo os donos de console, as vantagens destes produtos aos computadores está tanto na versatilidade dos aparelhos quanto nos títulos exclusivos de cada empresa. Para 32,3% dos entrevistados, jogos disponíveis unicamente para cada plataforma são uma vantagem clara, enquanto 30,4% consideram que utilizar os consoles para ouvir música e ver filmes é mais fácil e melhor nos consoles.

A pesquisa da PGB está em sua sétima edição, e ouviu 5.830 pessoas nos 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Seus resultados demonstram que a tendência do público adulto adotar os consoles como sistema de entretenimento completo para a casa é cada vez mais real. Seja pela facilidade de reprodução de outras mídias, pelos títulos mais complexos e pela estrutura do multiplayer de cada plataforma.

Fonte: PGB