Pokémon Go terá ginásios e monstros específicos por área no mapa

Renato Santino21/12/2015 20h48

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Pokémon Go, anunciado neste ano, será um jogo para smartphones baseado em localização, que permitirá que os jogadores encontrem os monstrinhos no mundo real. Desde que foi apresentado, poucos detalhes surgiram, até agora. Em entrevista, John Hanke, da Niantic Labs, que está desenvolvendo o jogo, deu detalhes sobre como o game irá funcionar.

Falando com o site VentureBeat, ele conta alguns dos conceitos que vai aplicar ao jogo. “Se vamos criar um jogo que funciona com localização, ele precisa ser divertido para as pessoas jogarem em qualquer lugar”, conta ele, que diz que vai levar em consideração até cidadezinhas com mil habitantes.

Neste novo jogo, Hanke diz que o objetivo é que você saia de casa e encontre algum Pokémon em menos de 5 minutos de caminhada. “Pode não ser o mais raro do mundo, mas haverá uma população de Pokémon perto de todos os jogadores”, ele explica.

Os ginásios, que são um dos pontos mais importantes dos jogos convencionais de Pokémon, também existirão na vida real, como localizações específicas no mapa de uma cidade, mas serão mais raras. “Ginásios serão um pouco mais raros. Você quer encontrar ginásios para que você aumente o nível de seus Pokémon e batalhe ali, então será necessário um pouco mais de esforço para chegar lá”, explica.

A geografia também será um fator importante para o game. Diferentes tipos de Pokémon irão viver em partes diferentes do mundo, o que significa que é mais provável encontrar tipos aquáticos perto de rios e lagos, por exemplo. Além disso, monstros mais raros estarão apenas em algumas localizações específicas; se você não pode ir até lá, você pode trocar com alguém que possa.

Por fim, a Niantic planeja criar eventos para os jogadores se encontrarem fisicamente. O foco inicial será competitivo, mas nada impede que as pessoas troquem Pokémon com outros jogadores. Os desenvolvedores criaram o jogo pensando em incentivar as trocas, mas nada impede que você tire uma folga (ou um ano sabático) para viajar pelo mundo atrás de Pokémon.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital