O vício em videogames foi declarado pela primeira vez pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um distúrbio de saúde mental. Conforme relata o The Verge, apesar de não existir um consenso médico, a organização incluiu o distúrbio à 11ª edição da CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças).
Existem três critérios utilizados para diagnosticar alguém com o transtorno: podem ser enquadrados nesta condição pessoas com preferência ao jogo em relação a outras atividades; situações em que a pessoa não para de jogar mesmo quando há consequências negativas, como deixar de trabalhar, por exemplo; e quando o jogo compulsivo impede que o gamer mantenha relacionamentos.
Segundo a OMS, esse padrão deve entrar em vigor dentro de um ano e Vladimir Poznyak, membro que propôs o novo diagnóstico, alega que a organização está seguindo “as tendências e os desenvolvimentos que ocorreram nas populações e no campo profissional”.
No entanto, a inclusão de vícios em jogos ainda gera discussão entre os médicos. Em 2016, os especialistas escreveram uma carta à OMS se posicionando contra a adição do distúrbio ao CDI. Eles afirmaram que as pesquisas existentes sobre o suposto distúrbio ainda são precárias.