“Grand Theft Auto V”, um dos games mais populares e vendidos do mundo, chegou às lojas pela primeira vez em 2013. Desde então, o título se provou um caso raro de um game famoso que não ganhou um pacote de expansão para o modo história.
Tanto “GTA IV” quanto “Red Dead Redemption”, os dois títulos anteriores da Rockstar Games, receberam DLCs para o modo single-player. Já em “GTA V”, a empresa apostou em conteúdo para o modo multijogador, com a venda de diversos itens para o multiplayer online do jogo.
Imran Sarwar, diretor de design da Rockstar, explicou em entrevista à Game Informer o que aconteceu. “Não foi uma decisão consciente, simplesmente aconteceu”, disse o executivo. Segundo ele, o que impediu “GTA V” de receber um DLC single-player foi uma questão de tempo e recursos.
“Com ‘GTA V’, o single-player já era imenso e muito, muito completo. Eram três jogos em um. A versão de nova geração tomou um ano do tempo de todo mundo para ficar pronta. O componente online tinha muito potencial, mas explorar esse potencial também sugou muitos recursos”, disse Sarwar.
Além disso, o porta-voz conta que a Rockstar logo começou a trabalhar em “Red Dead Redemption 2”, que está programado para chegar às lojas no ano que vem. A combinação desses três fatores – atualizar “GTA V” para a nova geração de consoles, manter o modo online e trabalhar em um novo game – acabou eliminando as possibilidades de um DLC single-player para o seu título de maior sucesso.
Por outro lado, a Rockstar não abandonou a ideia de produzir conteúdo extra para quem joga sozinho em um projeto vindouro, como “RDR 2”, por exemplo. “Nós adoraríamos fazer mais expansões single-player para jogos no futuro. Como empresa, nós amamos o single-player mais do que qualquer coisa, e acreditamos nele absolutamente.”