Review do mouse Razer Deathadder Elite: robusto, ergonômico e eficiente

Esse modelo de mouse para gamers é um dos mais eficientes e robustos do mercado
Rene Ribeiro21/11/2018 22h56, atualizada em 22/11/2018 13h30

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O Deathadder é um mouse clássico e icônico da Razer. Ele foi criado em 2006 e já passou por 20 edições, ultrapassando a marca de 9 milhões de unidades vendidas, segundo o site da empresa. Testando a versão atual, chamada de Deathadder Elite, é possível saber o porquê da sua ampla aceitação.

O design é extremamente simples, o que é ótimo, pois parece que essa característica ajudou muito na ergonomia. A palma da mão se encaixa perfeitamente e a curva da parte de trás do mouse, onde está o logotipo da Razer (que altera as cores), tem o ângulo ideal para que o punho fique exatamente na horizontal sobre a mesa. Isso contou muito para poder jogar por muito tempo mantendo o conforto e preservando a saúde das mãos.

Não há ajustes mecânicos, nem pesos extras para colocar na parte de baixo e não senti a necessidade disso. As 105 gramas do Deathadder Elite foram suficientes para manter os movimentos rápidos sem ter que ficar segurando com força. Falando em tamanho, suas dimensões são de 12,7 centímetros de altura por 7 cm de largura e 4,4 cm de altura. Para ter uma referência, a largura e altura são, praticamente, as dimensões de um smartphone. Portanto, desde que você não tenha a mão muito pequena, a ergonomia é ótima para qualquer pessoa.

Reprodução

A parte de baixo também é muito simples, toda lisa e sem nenhum botão extra para alterar a resolução (isso é algo feito por software que comento mais adiante). O sensor atinge uma sensibilidade de 16.000 DPIs (pontos por polegada, na sigla em inglês), algo que oferece muita precisão. Para ter uma ideia, um mouse comum tem entre 800 e 1.200 DPIs.

Os botões também não são muitos, o que me agradou porque, afinal, quantos dedos nós temos? Além dos botões esquerdo e direito, que têm contatos mecânicos, há a roda para escolher itens nos jogos e, acima dela, bem no centro do mouse, estão dois pequenos botões que servem para alterar a resolução em tempo real. Isso é bem útil dependendo da ação do jogo, pois a mudança de resolução foi muito rápida durante os testes, o que fez diferença entre morrer ou se manter no game.

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Do lado esquerdo do mouse estão mais dois botões para serem configurados a gosto do jogador ou mesmo do usuário comum e ficam na altura do dedo polegar. É possível gravar macros (comandos em sequência) ou usar esse botões como atalhos para selecionar itens ou grupos de soldados em, por exemplo, jogos de estratégia. E quando você está usando o Windows, pode configurá-los para abrir programas que usa com frequência.

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Para terminar a parte física, vale falar do cabo, que tem 2,10 metros de comprimento. Pode parecer muito, mas gamers usam espaços grandes, tanto para o monitor quanto para o desktop e ter cabo sobrando sempre é algo bem vindo nesses casos. Como todo bom mouse gamer, o Deathadder Elite tem cabo protegido por nylon trançado, o que o deixa flexível e forte.

Software: Synapse 2.0

Até o momento desse review, a Razer tinha em seu site a versão 3.0 do Synapse, porém, em versão beta (de testes). Decidi não usa-la e passar a vocês uma opinião baseada em algo que já é estável há tempos, já que o software é universal para vários dispositivos da empresa. A versão 2.0 já existe há muito tempo, também passou por updates e oferece uma interface limpa, sem complicações ou sofisticações desnecessárias.

Por meio do Synapse configuramos detalhes da resolução, a escala de sensibilidade que queremos usar nos botões de mudança rápida e também as macros para cada jogo. Há detalhes extremos que servem apenas para jogadores profissionais, como alterar a frequência de atualização de dados em Hertz, que vai desde 125 Hz até 1000 Hz. Mas é algo tão detalhista que, talvez, apenas jogadores profissionais sintam necessidade disso.

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É possível também alterar as cores em que o logotipo da Razer e o LED da roda ficam pulsando. Existe a opção também de deixa-las ligadas ou desligadas. É mera decoração, pois quando você está jogando, sua mão fica sobre o logotipo e não tem valor prático algum. Mas tenho que dar o braço a torcer que tem seu charme quando está parado sobre a mesa.

O software também permite gravar na nuvem as configurações escolhidas. Dessa forma, quando você for a um campeonato, pode baixa-la por meio do Synapse 2.0 em qualquer local que estiver.

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Um item que achei muito importante no Synapse é a calibragem que podemos fazer do mouse em relação ao mouse pad. E isso ajudou muito nos jogos. Porque ele faz esse processo de acordo com a área que você tem no seu mousepad e isso ajusta a aceleração do cursor em relação ao movimento que é feito no mouse, o que causa uma precisão otimizada para a área que você tem disponível. Isso em jogos online é algo muito legal para você acertar um alvo de maneira muito rápida.

Mouse Deathadder Elite – Resumo e conclusão

O Mouse Deathadder Elite reúne três características que o tornam um dos melhores mouses para games. Construção robusta aliada ao design muito ergonômico, um software eficiente que não mostra apenas firulas de luzes e ajusta as configurações de acordo com os games e estilo do jogador e, por fim, uma resistência dos botões que títulos de ação e online precisam.

Só fica aqui uma crítica: os botões para configuração de macros e atalhos, que estão no alcance do dedo polegar, ficam apenas do lado esquerdo do mouse, o que impossibilita o uso por canhotos. Se fosse apenas isso, canhotos até poderiam usar o Deathadder Elite, perdendo esses dois botões, mas a pequena curvatura lateral oferece ótima ergonomia apenas para destros mesmo.

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Colaboração para o Olhar Digital

Rene Ribeiro é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital