Nova política do YouTube permite imagens de jogos mais violentos

Canais com foco em games não precisam mais se preocupar com a censura
Redação03/12/2019 15h24, atualizada em 03/12/2019 15h40

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Um nova política do YouTube que entrou em vigor no dia 2 de dezembro vai permitir que os criadores de conteúdo de games possam enviar vídeos que contenham violência sem se preocupar com as restrições de idade. A nova norma segue outro formato de entretenimento, como filmes e televisão.

Os novos vídeos que contenham violência poderão ser abertos para todos, e não apenas para maiores de 18 anos. Porém, se a violência for extrema e o único foco do vídeo, ele ainda pode ser bloqueado. No geral, a política significa que “haverão menos restrições à violência nos jogos”, mas o YouTube garante que “ainda manterá o alto padrão para proteger o público da violência no mundo real”.

A nova norma não se aplica à diretrizes de publicidade. Se um vídeo for considerado muito violento para os anunciantes, mesmo que adequado aos padrões do próprio YouTube, ainda corre risco de ser desmonetizado.

A CEO da plataforma, Susan Wojcicki, sabe que esse é um problema para os criadores e citou isso em uma carta, alegando que estão procurando anunciantes que “possamos combiná-los com criadores cujo conteúdo se encaixa em seus anúncios”. Os youtubers transmitiram suas frustrações com o sistema de publicidade do site no que se refere ao conteúdo de jogos há anos. Muitos sugeriram que, a menos que produza algo familiar como Minecraft ou Fortnite, é improvável que seus vídeos recebam anúncios.

Recentemente, um famoso youtuber Matthew “MatPat” Patrick perguntou para Wojcicki sobre os problemas de desmonetização enfrentados por criadores centrados em games. A CEO admitiu que alguns anunciantes são cautelosos, já que os videogames são uma área relativamente nova para eles. “Na verdade, estamos tentando investir nos anunciantes para entender por que essa é uma vertente importante”, finalizou.

Via: The Verge

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital