A Nintendo entendeu que dificilmente conseguiria competir de frente com Sony e Microsoft pela liderança do mercado de videogames se entrasse no jogo delas. Lançar um aparelho de mesa parrudo seria arriscadíssimo e poderia custar caro para a companhia japonesa. Um híbrido, no entanto, é uma história completamente diferente.

O que mais chama a atenção é a praticidade da novidade. Não que o Switch seja fraco, muito pelo contrário. Ele vem impressionando na execução de jogos, com gráficos nítidos e cores vibrantes. Na televisão, o console é conectado por HDMI e conta com resolução Full HD (1920 x 1080) a 60 frames por segundo.

No modo portátil, a tela de 6,2 polegadas tem resolução HD (1280 x 720) e cumpre o que o Wii U não conseguiu. Ao contrário de seu antecessor, o Switch pode tranquilamente ser jogado fora de casa e não é dependente do restante do aparelho. 

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Além disso, você pode usá-lo tanto como uma espécie de Gameboy, com os controles acoplados à tela, como separando as duas peças, método indicado para jogar com um amigo. Ou seja, há quatro ou cinco formas diferentes de usar o Switch.

Como nada é perfeito, o Switch também tem seus defeitos. A bateria, por exemplo, tem tudo para ser uma das vilãs de quem pretende usar o console mais como um portátil do que como um aparelho de mesa. Ela dura no máximo 6 horas, segundo a fabricante, mas pode se esgotar entre 2h30 e 3 horas, caso o jogador esteja exigindo toda a potência do videogame, como no caso de uma sessão de jogatina de “The Legend of Zelda: Breath of the Wild”.

A principal antagonista, no entanto, é a memória interna. Há somente 32 GB de espaço no videogame, sendo que 6,1 GB são ocupados pela instalação do sistema operacional.

Para ilustrar essa falta de armazenamento, “Dragon Quest Heroes 1 e 2” exige 32 GB de espaço livre para ser instalado. Ou seja, além de comprar o jogo, você também vai precisar comprar um cartão de memória. É válido destacar que esse game é uma exceção, já que “The Legend of Zelda: Breath of the Wild” demanda “apenas” 13,4 GB e “Mario Kart 8 Deluxe” pesa 7 GB.

Chegada ao Brasil

Como a Nintendo não tem representação no Brasil, as vendas do videogame acontecerão apenas por varejistas independentes, que vão comprar e revender o aparelho. Conforme reportagem do UOL Jogos, lojas de São Paulo estarão com o videogame já na próxima terça-feira, 7. O preço varia entre R$ 3.039 e R$ 3.500.