Na semana passada, a Ubisoft anunciou que seu mais recente título, “Assassin’s Creed Origins”, ganharia um modo educativo sem violência chamado “Discovery Tour”. A novidade chegou nesta semana, mas já está rendendo polêmica.
O modo “Discovery Tour” censura as estátuas nuas que fazem parte do cenário do game principal, ambientado no Egito de 75 a 45 a.C. O site Rock, Paper, Shotgun foi o primeiro a notar a censura, confirmada pelo site norte-americano Kotaku.
Estátuas de corpos femininos encontradas no mapa de Alexandria, por exemplo, tiveram os seios cobertos por conchas do mar. O mesmo vale para os órgãos genitais de estátuas masculinas inspiradas em obras reais do Antigo Egito.
Curiosamente, porém, a censura não se aplica a fotografias e pinturas exibidas nas excursões educativas do modo Discovery. Em comunicado, a Ubisoft explicou que a censura tem como objetivo evitar que diferentes culturas sejam ofendidas.
“Nós trabalhamos lado a lado com educadores e instituições acadêmicas para garantir que o conteúdo fosse adequado para todos os públicos”, disse a empresa, “levando em consideração sensibilidades culturais que podem ser diferentes de um país para o outro”.
O modo Discovery Tour oferece 75 excursões guiadas pelo mapa contando detalhes históricos sobre as paisagens do jogo. Quem já tem o game principal de “Assassin’s Creed Origins” tem a novidade de graça. Separadamente, ele custa R$ 60 no Steam.