Microsoft vê faturamento com smartphones cair pela metade em um ano

Renato Santino28/01/2016 22h52

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Nesta quinta-feira, 28, foi a vez da Microsoft divulgar os seus resultados trimestrais. A empresa teve bom desempenho, com lucro de US$ 6,3 bilhões e receitas totais de US$ 25,7 bilhões. Os destaques na área de produtos mais próximos do consumidor é a alta do Surface, enquanto a divisão de smartphones segue em queda livre.

A área do Surface viu um salto de 29% nas receitas em comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a US$ 1,35 bilhões. O resultado foi alavancado graças ao lançamento do tablet Surface Pro 4 e do laptop Surface Book.

Já na área de celulares, os números não são tão bonitos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 49%. A empresa faturou praticamente metade do que havia faturado há um ano. A empresa tem alterado seus esforços nesta área, mesmo tendo lançado os Lumias 950 e 950 XL há pouco tempo. Foram 4,5 milhões de celulares vendidos nos últimos três meses, contra 10,5 milhões no mesmo período do ano anterior. Trata-se de uma queda de 57% nas vendas de um ano para o outro.

As receitas com vendas do Xbox diminuíram, mas isso não chega a ser negativo. Isso está acontecendo porque menos unidades do Xbox 360, que está chegando ao fim do seu ciclo de vida, estão sendo vendidas, como parte prevista do fim da vida útil do console. No entanto, a Microsoft não explica exatamente quantas unidades do Xbox One foram vendidas.

Entrando agora na parte mais lucrativa da empresa, que são seus softwares e serviços, o Windows está em baixa, muito provavelmente graças ao declínio do mercado de PCs. Houve uma queda de 6% nas receitas ligadas ao Windows neste último trimestre na comparação ano a ano.

Enquanto isso, o Office 365 viu um crescimento impressionante de 70% na comparação anual, chegando a 20,6 milhões de consumidores assinantes. Já os produtos de servidores e serviços em nuvem tiveram um aumento de 10% no trimestre, mas o Azure, especificamente, viu um salto estrondoso de 140% nas receitas.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital